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dc.contributor.advisor1Ésther, Angelo Brigato-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1831223995652576pt_BR
dc.contributor.referee1Oliveira, Virgílio Cézar da Silva e-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0934800941246776pt_BR
dc.contributor.referee2Paiva, Kely Cesar Martins de-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/0189644589413057pt_BR
dc.creatorChebli, Vanessa Chicri Salazar-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/5407558622954156pt_BR
dc.date.accessioned2019-12-18T12:40:58Z-
dc.date.available2019-12-09-
dc.date.available2019-12-18T12:40:58Z-
dc.date.issued2019-07-26-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/11411-
dc.description.abstractWith the Federal Constitution of 1988, health became a right of all and duty of the State. The Unified Health System was instituted with the decentralization of management to the municipality as one of its organizational principles, which highlighted the municipal health manager. For the planning, execution and monitoring of organizational activities and policies, both in the public and private spheres, one has the figure of the manager. In the specific case of health, the municipal secretary suffers from economic, bureaucratic and political pressures. The managerial work is thematic in the area of organizational studies, whose focus was mostly on the understanding of roles, functions, tasks and behavior, being little explored, such as subjectivity, complexity and the dilemmas of function. In the bulge of this discussion, the question of the identity of these subjects emerges. By definition, identity is constructed and reconstructed throughout life, based on the social relations established in the various groups that we are part of, including that of work, the focus of this study. Thus, the central objective was to describe how the municipal health managers construct their managerial identity. The research was carried out in the micro-region of Juiz de Fora, Lima Duarte and Bom Jardim de Minas, using the qualitative methodology, based on semi-structured interviews with the three municipal health managers, the three municipal health councilors, users and the representative of the Public Prosecutor's Office in the region. To analyze the data, we used content analysis, establishing categories based on the discourses and the theoretical reference. The results show that managers need to deal with SUS contingency and underfunding, in addition to interference from the judiciary, which disorganizes the planning and day-to-day work of the secretariats. On the other hand, they feel fulfilled when they reach the goal of helping users in their diverse health demands. The social actors interviewed highlighted some attributes of the municipal health manager, such as "technical being", "fire extinguisher", "bureaucrat", among others, that were extracted to understand this managerial identity from two axes to which refers to Dubar (2005): real social identity and virtual social identity. In spite of the interviewees' attempt to show distancing from the attribute "being political" in the exercise of the function, since there is a need to be in constant negotiation with the various social actors, it is necessary to demystify the idea of public managers endowed with only a rationality but rather to consider the clear political dimension of the function.pt_BR
dc.description.resumoCom a Constituição Federal de 1988, a saúde tornou-se um direito de todos e dever do Estado. O Sistema Único de Saúde foi instituído tendo a descentralização da gestão para o município como um de seus princípios organizativos, o que conferiu destaque para o gestor municipal de saúde. Para o planejamento, execução e acompanhamento das atividades e políticas organizacionais, tanto na esfera pública como privada, tem-se a figura do gestor. No caso específico da saúde, o secretário municipal sofre pressões de ordem econômica, burocrática e política. O trabalho gerencial é temática na área dos estudos organizacionais, cujo enfoque foi majoritariamente voltado para a compreensão de papéis, funções, tarefas e comportamento, ficando pouco explorados, pontos como a subjetividade, a complexidade e os dilemas da função. No bojo desta discussão, emerge a questão da identidade desses sujeitos. Por definição, a identidade é construída e reconstruída ao longo da vida, a partir das relações sociais estabelecidas nos diversos grupos que fazemos parte, inclusive o do trabalho, foco deste estudo. Assim, o objetivo central foi descrever como os gestores municipais da saúde constroem sua identidade gerencial. A pesquisa foi realizada na microrregião de Juiz de Fora, Lima Duarte e Bom Jardim de Minas, utilizando a metodologia qualitativa, a partir de entrevistas semi-estruturadas com os três gestores municipais de saúde, os três conselheiros municipais de saúde, representantes do segmento dos usuários e o representante do Ministério Público atuante na região. Para análise dos dados, utilizou-se a análise de conteúdo, estabelecendo categorias com base nos discursos e no referencial teórico. Os resultados mostram que os gestores precisam lidar com o contingenciamento e o subfinanciamento do SUS, além da interferência do poder Judiciário, o que desorganiza o planejamento e o dia-a-dia das secretarias. Em contrapartida, sentem-se realizados quando alcançam o objetivo de auxiliar os usuários em suas diversas demandas de saúde. Os atores sociais entrevistados destacaram alguns atributos do gestor municipal da saúde, tais como o “ser técnico”, “apagador de incêndio”, “burocrata”, entre outros, que foram extraídos para a compreensão dessa identidade gerencial a partir de dois eixos a que se refere Dubar (2005): a identidade social real e a identidade social virtual. Apesar da tentativa dos entrevistados em mostrar distanciamento do atributo “ser político” no exercício da função, uma vez que há a necessidade de estar em constante negociação com os diversos atores sociais, há que se desmistificar a ideia de gestores públicos dotados somente de uma racionalidade técnica, e sim considerar a clara dimensão política da função.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Administração e Ciências Contábeispt_BR
dc.publisher.programMestrado Acadêmico em Administraçãopt_BR
dc.publisher.initialsUFJFpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rightsAttribution-ShareAlike 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0/br/*
dc.subjectIdentidade gerencialpt_BR
dc.subjectFunção gerencialpt_BR
dc.subjectGestor público da saúdept_BR
dc.subjectSistema Único de Saúdept_BR
dc.subjectManagement identitypt_BR
dc.subjectManagerial functionpt_BR
dc.subjectPublic health managerpt_BR
dc.subjectHealth Unic Systempt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ADMINISTRACAOpt_BR
dc.titleA construção identitária dos gestores municipais de saúde da microrregião de Juiz de Fora, Lima Duarte e Bom Jardim de Minaspt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
Appears in Collections:Mestrado Acadêmico em Administração



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