https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/10756
File | Description | Size | Format | |
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vitormarques.pdf | 1.85 MB | Adobe PDF | View/Open |
DC Field | Value | Language |
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dc.contributor.advisor1 | Lopes, Maximiliano Valério | - |
dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/ | pt_BR |
dc.contributor.referee1 | Dias, Juliana Maddalena Trifílio | - |
dc.contributor.referee2 | Júnior, Eduardo José Marandola | - |
dc.contributor.referee3 | Miranda, Sônia Regina | - |
dc.creator | Marques, Vitor | - |
dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/ | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2019-09-11T13:54:10Z | - |
dc.date.available | 2019-09-05 | - |
dc.date.available | 2019-09-11T13:54:10Z | - |
dc.date.issued | 2019-04-23 | - |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/10756 | - |
dc.description.abstract | The dissertation presented here starts from an experiment we had been doing since the graduation course (degree in Geography): always linking curricular contents to literary expressions. This concern arose from our affection for the literary arts – poetry, short story, novel, chronicle, prose – and from our impression that the schools we passed through (either as graduation students or teachers) in many cases repressed the literary urge of the students who expressed themselves in a more lyrical way, especially those from ghettos and who carried ghettos in their bodies. Geographicities (geographic spirit of presence in the world) intertwined in the school space, often inclined to a poetic annunciation – poetic geographies – are often brutally buried with the outdated conception of pedagogical practicing. But the seeds of resistance have their own regrowth structures: insistent, poetry blossoms. While the hegemonic discourse confines the cultures from ghetto to epistemicide, to the waste of experiences, people do not expect license to make literature: they simply do it. And if it cannot be in school, it is going to be on the streets. While we were in this stage of finishing the degree and entering the masters in education, we had the first contact with marginal literature – the one written in the ghettos, by and for marginal people. One of the ramifications of the literary marginal movement in Brazil was the advent of Poetic Slams – battles of spoken poetry. Born in the rough areas of Chicago in the late 1980s, slam is a performative genre of literature featuring subjects who do not have to leave their neighborhoods and go downtown to participate in the intellectual life of the city. Since 2008, the literary modality of slams has grown in Brazilian cities, sowing the culture of poetry spoken in the ghettos, which are treated by the dominant elites as a source of cheap and affordable labor. The present work consists of an effort to map some literary movements and sociocultural contexts that contributed to the consolidation of a literary genre of the Brazilian ghettos, leading to a presentation of the roots and actors responsible for the emergence of the Slam de Perifa, poetic slam that was born in Santa Cândida – a neighborhood in the eastern zone of the city of Juiz de Fora. The messages spread by the poets in Slam de Perifa (and in the culture of slams in general) unveil information and events that do not circulate in the hegemonic media, or circulate totally distorted and manipulated to favor dominant logics. "Perifa é voz, perifa é nóis. Slam de Perifa!". | pt_BR |
dc.description.resumo | A dissertação que aqui se apresenta parte de uma prática que já vínhamos realizando desde os tempos de graduação (Licenciatura em Geografia): sempre conciliar conteúdos curriculares com expressões literárias. Essa preocupação surgiu de nosso afeto para com as artes literárias – poesia, conto, romance, crônica, prosa... – e de nossa impressão de que as escolas por onde passamos (exercendo discência ou docência), em muitos casos, reprimiam o ímpeto literário dos estudantes que se expressavam de maneira mais lírica, sobretudo daqueles oriundos de lugares periféricos e que traziam a periferia no corpo. As geograficidades (espírito geográfico da presença no mundo) entrelaçadas no espaço escolar, muitas vezes inclinadas a uma anunciação poética – geograficidades poéticas –, não raro são brutalmente soterradas com a concepção ultrapassada do fazer pedagógico. Mas as sementes da resistência têm seus tecidos de rebrota: insistente, a poesia floresce. Enquanto o discurso hegemônico confina as culturas periféricas ao epistemicídio, ao desperdício de experiências, o povo não espera licença para fazer literatura: vai lá e faz. E se não puder ser na escola, vai ser na rua. Enquanto estávamos nessa fase de finalizar a licenciatura e ingressar no mestrado em educação, travamos os primeiros contatos com a literatura periférica – aquela escrita na periferia, por e para sujeitos periféricos. Um dos desdobramentos do movimento literário da periferia no Brasil foi o advento do Slam Poético – batalhas de poesia falada. Surgido nas periferias de Chicago, ao final da década de 1980, o slam é um gênero performático de literatura protagonizado por sujeitos que não precisam sair da periferia em direção ao centro para participar da vida intelectual da cidade. Desde 2008, a modalidade literária dos slams tem crescido pelas cidades brasileiras, semeando a cultura da poesia falada nas quebradas (periferias), que são tratadas pelas elites dominantes como depósitos de mão-de-obra barata e acessível. O presente trabalho consiste em um esforço de mapear alguns movimentos literários e contextos socioculturais que contribuíram para a consolidação de um gênero literário das periferias brasileiras, desembocando em uma apresentação das raízes e atores responsáveis pelo surgimento do Slam de Perifa, slam poético que nasceu no bairro Santa Cândida – periferia da zona leste da cidade de Juiz de Fora. As mensagens propagadas por poetas e poetisas no Slam de Perifa (e na cultura dos slams, em geral), tornam públicas informações e acontecimentos que não costumam circular nos meios de comunicação hegemônicos, ou circulam totalmente deturpados e manipulados para favorecer às lógicas dominantes. “Perifa é voz, perifa é nóis. Slam de Perifa!”. | pt_BR |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.publisher.department | Faculdade de Educação | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pós-graduação em Educação | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFJF | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ | * |
dc.subject | Geograficidades poéticas | pt_BR |
dc.subject | Epistemicídio | pt_BR |
dc.subject | Literatura periférica | pt_BR |
dc.subject | Slam poético | pt_BR |
dc.subject | Poetic geographicities | pt_BR |
dc.subject | Epistemicide | pt_BR |
dc.subject | Marginal literature | pt_BR |
dc.subject | Poetic slam | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO | pt_BR |
dc.title | Sociedade dos poetas tortos: a primavera periférica | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
Appears in Collections: | Mestrado em Educação (Dissertações) |
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