https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/9986
Fichero | Descripción | Tamaño | Formato | |
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Clase: | Tese |
Título : | Efeitos da prática mental na recuperação da mobilidade na fase subaguda precoce após acidente vascular cerebral: ensaio clínico controlado e randomizado |
Autor(es): | Guerra, Zaqueline Fernandes |
Orientador: | Lucchetti, Giancarlo |
Miembros Examinadores: | Pinheiro, Bruno do Valle |
Miembros Examinadores: | Reboredo, Maycon de Moura |
Miembros Examinadores: | Paz, Clarissa Cardoso dos Santos Couto |
Miembros Examinadores: | Barbosa, Richelma de Fátima de Miranda |
Resumo: | Introdução: O acidente vascular cerebral (AVC) é um dano neurovascular que causa deficiências motoras, sensoriais e cognitivas. Entre os principais desafios para a recuperação funcional, destaca-se minimizar as limitações da mobilidade. Na busca por alternativas terapêuticas que potencializem o (re) aprendizado motor, estudos têm sugerido o uso da prática mental (PM), ou seja, o treino estruturado da imaginação de movimentos ou atividades, sem fisicamente realizá-los. Ainda são poucos os estudos destinados a avaliar os efeitos da PM na mobilidade durante a fase subaguda precoce pós AVC. Objetivos: Avaliar os efeitos da PM associada à cinesioterapia na mobilidade de indivíduos na fase subaguda precoce pós-AVC em relação a um grupo controle. Métodos: Ensaio clínico randomizado cego com voluntários em fase subaguda precoce após AVC (< 3 meses). Os voluntários foram alocados em dois grupos, grupo prática mental (GPM) e grupo controle (GC) e receberam o mesmo volume de treinamento, no qual inicialmente eram submetidos a um protocolo de PM ou realizavam exercícios cognitivos, associado a um protocolo de exercícios físicos. As intervenções foram realizadas três vezes por semana, durante quatro semanas, totalizando 12 atendimentos. A mobilidade foi avaliada pelo teste Timed Up and Go (TUG) e do teste de velocidade da marcha em 5 metros (5mWT) no baseline e pós-intervenção. Também foram avaliadas a força muscular isométrica máxima; o Assessment of Biomechanical Strategies- TUG-ABS; o World Health Organization Instrument to Assess Quality of Life- WHOQOL- Bref e o Depression Anxiety Stress Scales- DASS-21. Resultados: 18 voluntários foram alocados randomicamente em um dos grupos do estudo. Com uma perda de 11,1 % (um em cada um dos grupos), o ensaio foi composto por 16 voluntários (GPM=8 e GC=8). No baseline não haviam diferenças entre os grupos considerando dados sociodemográficos, clínicos e medidas primárias (TUG, p=0.32; 5MWT, p=0.72) e secundárias (p<0.05). Após a intervenção, o GPM apresentou uma melhora na mobilidade medida pelo TUG, cujo tempo de 20.5 [19.0; 29.0] foi para 18.0 [13.25; 26.0] segundos (p=0.01, r=0.59), no TUG-ABS de 29 [25.5; 32.7] para 37.5 [33.2; 41.7] pontos (p=0.01, r=0.63) e na força muscular de flexão do quadril e do joelho direitos (p<0.05). Já o GC não apresentou melhora da mobilidade e nem da força muscular após a intervenção (p>0.05). Na comparação entre os grupos pós intervenção (between-subjects), não foram encontradas diferenças estatisticamente significantes para nenhuma das medidas primárias e secundárias do estudo (p>0.05). Nos deltas (ganhos de cada grupo com a realização do protocolo), o GPM realizou o TUG cerca de 2.5 segundos mais rápido o GC (p=0.27, r=0.29) e obteve um escore 4 pontos maior no TUG-ABS (p=0.14, r=0.36), entretanto de forma não significante com tamanho de efeito moderado. Conclusão: Nesta amostra de indivíduos em fase subaguda precoce pós AVC, não foram observadas diferenças estatisticamente significantes após a PM em comparação ao GC, considerando a mobilidade, força muscular, saúde mental e qualidade de vida. Comparando-se os resultados pré e pós intervenção, ambos os grupos apresentaram melhora no TUG-ABS, mas apenas o grupo PM apresentou melhora na força muscular e menor tempo de execução do TUG. |
Resumen : | Introduction: Stroke is a neurovascular injury that causes motor, sensory and cognitive impairment. Among the main challenges for functional recovery is the recovery of mobility. In the search for therapeutic alternatives that improve motor (re) learning, studies have suggested the use of mental practice (MP), that is, the structured training of the imagination of movements or activities without physically performing them. There are still few studies to evaluate the effects of MP on mobility during the early subacute phase after stroke. Objectives: To evaluate the effects of MP associated with kinesiotherapy on the mobility of individuals in the subacute early post-stroke phase in relation to a control group. Methods: Blind randomized clinical trial with volunteers in subacute early stage after stroke (<3 months). Volunteers were allocated to two groups, the mental practice group (MPG) and the control group (CG) and received the same volume of training, in which they were initially submitted to a MP protocol or performed cognitive exercises, associated with a physical exercise protocol. The interventions were performed three times a week for four weeks, totaling 12 sessions. Mobility was assessed using the Timed Up and Go (TUG) test and the 5-meter walk velocity test (5mWT) at baseline and post-intervention. The maximum isometric muscular strength was also evaluated; the Assessment of Biomechanical Strategies- TUG-ABS; the World Health Organization Instrument to Assess Quality of Life- WHOQOL- Bref and the Depression Anxiety Stress Scales- DASS-21. Results: 18 volunteers were randomly assigned to one of the study groups. With a loss of 11.1% (one in each of the groups), the trial consisted of 16 volunteers (MPG = 8 and CG = 8). At the baseline there were no differences between the groups considering socio-demographic, clinical data and primary measures (TUG, p=0.32, 5MWT, p=0.72) and secondary (p<0.05). After the intervention, the MPG showed an improvement in the mobility measured by the TUG, whose time of 20.5 [19.0; 29.0] was 18.0 [13.25; 26.0] seconds (p=0.01, r=0.59), in the TUG-ABS of 29 [25.5; 32.7] to 37.5 [33.2; 41.7] points (p=0.01, r=0.63) and in the right hip and knee flexion muscle strength (p<0.05). On the other hand, the CG showed no improvement in mobility or muscle strength after the intervention (p>0.05). In the comparison between the post-intervention groups, no statistically significant differences were found for any of the primary and secondary measures of the study (p>0.05). In the deltas (gains of each group with the accomplishment of the protocol), the MPG performed the TUG about 2.5 seconds faster the CG (p=0.27, r=0.29) and obtained a score 4 points higher in the TUG-ABS (p=0.14, r=0.36), but not significantly with a moderate effect size. Conclusion: In this sample of individuals in the early subacute stage post-stroke, no statistically significant differences were observed after MP compared to the CG, considering mobility, muscle strength, mental health and quality of life. Comparing the pre and post intervention results, both groups showed improvement in TUG-ABS, but only the PM group showed improvement in muscle strength and shorter TUG execution time. |
Palabras clave : | Prática mental Imagética motora Acidente vascular cerebral Marcha Mobilidade Mental practice Motor imagery Stroke Gait Mobility |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editorial : | Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) |
Sigla de la Instituición: | UFJF |
Departamento: | Faculdade de Medicina |
Programa: | Programa de Pós-graduação em Saúde Brasileira |
Clase de Acesso: | Acesso Aberto |
URI : | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/9986 |
Fecha de publicación : | 26-feb-2019 |
Aparece en las colecciones: | Mestrado em Saúde (Dissertações) |
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