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dc.creatorBarata, Alexandre Mansur-
dc.creatorLevati, Edú Trota-
dc.creatorMartins, Nathália Monteiro-
dc.date.accessioned2019-03-29T15:54:17Z-
dc.date.available2019-03-15-
dc.date.available2019-03-29T15:54:17Z-
dc.date.issued2008-
dc.citation.issueXIVpt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/9525-
dc.description.abstract-pt_BR
dc.description.resumoNo primeiro quartel do século XIX, a América Portuguesa experimentou o processo denominado de crise política do Antigo Regime. O vicejar de inúmeros projetos de futuro, de múltiplos espaços de sociabilidade e de complexos movimentos contestatórios sinalizavam para uma ordem política em vias de fenecer. Ápice dessa conjuntura, a Independência do Brasil representou significativa inflexão entre o passado colonial e, a partir de então, o processo de formação do Estado e da Nação brasileiros. Devido à relevante projeção político-administrativa que gozava desde 1808, quando passou a sediar a Corte Bragantina, a cidade do Rio de Janeiro foi palco de um conturbado jogo de disputas políticas, de transformações econômicas e de agitações sociais na década de 1820. Desde a Revolução Constitucionalista do Porto, deflagrada em 24 de agosto de 1820, despontaram na esfera pública carioca projetos políticos que conformavam uma complexa trama de interesses de diferentes grupos sociais. Uma historiografia pretérita já sinalizou para a existência do “partido português” e do “partido brasileiro”, os quais, longe de se figurarem enquanto projéteis de uma nacionalidade em germe, definiam-se pelo alinhamento ou não à tão famigerada “Causa do Brasil”. Por seu turno, este último “partido” possuía uma clivagem bastante acentuada, sendo representada por duas “alas”: de um lado o “grupo do Bonifácio” e, de outro, o “grupo do Ledo”. A reflexão alavancada no projeto “Cultura e práticas políticas nos tempos da Independência” incide justamente sobre este último grupo político, a partir da qual se busca compreender a inserção do mesmo no processo de autonomização do Brasil. Por meio da montagem de um banco de dados de cunho prosopográfico e da perquirição da cultura política tem-se procurado perceber a construção identitária do grupo e, também, a forma pela qual questões como cidadania, nação, soberania, autonomia e liberdade mobilizaram a atuação de tais agentes históricos. Até o presente momento, tem sido possível aventar as seguintes conclusões: 1) a identidade do grupo forjou-se, sobretudo, com o compartilhar de determinadas experiências obtidas na complexa trama das práticas políticas cotidianas; 2) os limites de pertencimento à coletividade em questão eram fluidos e cambiantes; 3) os pontos de confluência existentes entre tais agentes políticos não extirparam a possibilidade sempre latente de clivagens e conflitos, inevitáveis em contextos marcados pela emergência de alternativas díspares de futuro, quiçá antagônicas.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUFJFpt_BR
dc.relation.ispartofXIV Seminário de Iniciação Científica / IV Seminário de Iniciação Científica Jr.pt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subject-pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANASpt_BR
dc.titleCultura e práticas políticas nos tempos da independênciapt_BR
dc.typeArtigo de Eventopt_BR
Appears in Collections:Seminário de Iniciação Científica



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