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Tipo: Artigo de Evento
Título: Briófitas da Serra de Ibitipoca(MG): estudo taxonômico do acervo do Herbário Professor Leopoldo Krieger, da Universidade Federal de Juiz de Fora
Autor(es): Ponzo, Andréa Pereira Luizi
Silva, Ana Gabriela Duarte
Gomes, Hellen Cássia dos Santos
Henriques, Diego Knop
Siviero, Tatiana Silva
Amorim, Eduardo Toledo de
Rocha, Lucas Matheus da
Resumo: As plantas terrestres criptogâmicas, avasculares que apresentam uma alternância de gerações na qual o gametófito haplóide, clorofilado é a fase dominante do ciclo de vida são, em conjunto, chamadas de “briófitas”. A reprodução sexual é oogâmica (o gameta masculino é flagelado); os órgãos sexuais (arquegônios e anterídios) apresentam uma parede de células estéreis. Após a fertilização, a parede do ventre do arquegônio aumenta, formando uma capa de proteção (a caliptra) em torno do embrião em desenvolvimento, que não apresenta fase de dormência. Dados de diferentes autores indicam que o maior número de trabalhos sobre briófitas no Brasil tem sido desenvolvido nas regiões sul e sudeste do país; no entanto, há importantes lacunas no conhecimento da flora briológica do estado de Minas Gerais. Desta forma, o estudo do acervo dos diferentes herbários do estado possibilitam um incremento das informações sobre estas plantas. As listas das espécies de “briófitas” do Parque Estadual do Ibitipoca (MG), aqui apresentadas, resultam do estudo do acervo do Herbário Prof. Leopoldo Krieger, da Universidade Federal de Juiz de Fora. Tal estudo compreendeu o resgate da coleção briológica, a organização das exsicatas, o levantamento do material botânico, a identificação das espécies e a informatização dos dados obtidos. Foram observadas 83 espécies de hepáticas e musgos; antóceros não foram registrados na coleção até o momento. As hepáticas presentes no acervo perfazem um total de 31 espécies, incluídas em 11 famílias: Bryopteridaceae R. Stotler, Herbertaceae Müll. Frib. ex Fullford & Hatcher, Jubulaceae H. Klinggr., Lejeuneaceae Cas.-Gil, Lepidoziaceae Limpr., Marchantiaceae (Bisch.) Lindl., Metzgeriaceae H. Klinggr., Pallaviciniaceae Mig., Plagiochilaceae (Jörg.) Müll. Frib. & Herzog, Porellaceae Cavers e Radulaceae (Dumort.) K. Müller. No que diz respeito aos musgos, compreendem 52 espécies pertencentes a 22 famílias: Bartramiaceae Schwägr., Brachytheciaceae Schimp., Bryaceae Schwägr., Calymperaceae Kindb., Daltoniaceae Schimp., Dicranaceae Schimp., Entodontaceae Kindb., Grimmiaceae Arn., Hypnaceae Schimp., Lembophyllaceae Broth., Leucobryaceae Schimp., Neckeraceae Schimp., Orthotrichaceae Arn., Phyllogoniaceae Kindb., Pilotrichaceae Kindb., Polytrichaceae Schwägr., Pottiaceae Schimp., Rhacocarpaceae Kindb., Rhizogoniaceae Broth., Sematophyllaceae Broth., Sphagnaceae Dumort. e Thuidiaceae Schimp. Foi possível observar que o substrato preferencial foi o corticícola, seguido do terrestre e do rupícola e, as plantas epixilas foram as menos coletadas. Acredita-se que isto reflita o menor esforço de coleta nas áreas de florestas nebular e ombrófila. Neste momento, iniciamos o desenvolvimento de um projeto que prevê a realização de coletas no Parque Estadual do Ibitipoca, visando enriquecer os dados acerca das espécies que ocorrem na área, especialmente, nas regiões de floresta.
Abstract: -
Palavras-chave: -
CNPq: CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Sigla da Instituição: UFJF
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/9466
Data do documento: 2008
Aparece nas coleções:Seminário de Iniciação Científica



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