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dc.contributor.advisor1Nobre, Pedro Henrique-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701085A9pt_BR
dc.contributor.advisor-co1Giúdice, Gisele Mendes Lessa del-
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786794H3pt_BR
dc.contributor.referee1Andriolo, Artur-
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dc.contributor.referee2Ferreira, Giovanne Ambrosio-
dc.contributor.referee2Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4241964P3pt_BR
dc.creatorDelgado, Michel Carneiro-
dc.creator.Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4331348J3pt_BR
dc.date.accessioned2017-08-09T11:45:47Z-
dc.date.available2017-08-08-
dc.date.available2017-08-09T11:45:47Z-
dc.date.issued2017-04-18-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/5492-
dc.description.abstract-pt_BR
dc.description.resumoEmbora muitos autores considerem que a riqueza de espécies é maior na floresta tropical de planície, estudos mais recentes têm mostrado que a riqueza de espécies alcança seu valor máximo em altitudes medianas. Em um mosaico de habitats é possível tentar entender como as espécies selecionam e utilizam os ambientes decorrentes da disponibilidade de recursos. Conhecer bem a distribuição dos espécimes nestes microhabitats e os mecanismos que controlam a distribuição das espécies em áreas preservadas é fundamental para servir de suporte a propostas de manejo e conservação. Uma vez caracterizadas diferentes fitofisionomias no PEIB, consideramos cada uma dessas formações como habitats específicos e testamos se a comunidade de pequenos mamíferos não voadores residente foi diferente entre quatro fitofisionomias. As ordens Rodentia, Chiroptera e Didelphimorpha são críticas quanto ao conhecimento taxonômico. O capítulo I traz a lista de espécies de pequenos mamíferos não voadores encontrada no PEIB, discutida em relação à literatura atual. Foram capturados 167 indivíduos de 16 espécies. Os táxons mais abundantes foram Oligoryzomys nigripes (N=45), Calomys tener (N=36), Necromys lasiurus (N=16), Micoureus paraguaianus (N=16) e Philander frenatus (N=16). O total de espécies encontradas no PEIB tende a aumentar com o incremento de um maior esforço amostral. Outros estudos destacam a Floresta como ponto de maior riqueza, mas nossos dados absolutos apontaram para o Arbustal a maior riqueza. Paisagens mosaico, heterogêneas no espaço e no tempo, podem modificar de forma significativa a diversidade, demografia e uso de habitat da assembleia de pequenos mamíferos local. O capítulo II trás os resultados ecológicos encontrados para a comunidade de pequenos mamíferos não voadores derivados da hipótese principal. Os táxons C. subflavus, O. catherinae, O. dasytrichus, O. delator e O. rufus foram capturados exclusivamente em fitofisionomias sem dossel, Arbustal e Savana. Já os táxons A. cursor, D. aurita, M. incanus, M. americana, N. squamipes e T. nigrita foram registrados apenas em fitofisionomias que possuem dossel, Floresta e Nanofloresta. A distribuição das abundâncias dos táxons ao longo das fitofisionomias demonstrou a clara formação de um mosaico. Os marsupiais ocuparam preferencialmente as áreas florestadas enquanto os roedores se dividiram em dois grupos, um mais abundante em áreas florestadas e outro mais abundante em áreas abertas, respeitada a sobreposição entre eles. Os animais podem adaptar seus horários de atividade e de repouso ao longo do ciclo circadiano para se adaptarem à coexistência mútua. O capítulo III dessa dissertação aborta a relação encontrada entre o período lunar e as capturas de pequenos mamíferos não voadores na área do PEIB. Apesar das luas minguante e nova representarem 52% das noites de amostragem, o somatório das capturas nas noites de luas escuras (minguante e nova) representou 83% (N=138) do total, enquanto as capturas em noites claras (crescente e cheia) representaram apenas 17% (N=29). Registrou-se diferença significativa (p<0,05) entre as capturas totais durante as luas claras e as luas escuras. Comparando o percentual iluminado da superfície da lua com o total de capturas por dia, parece haver um percentual limítrofe de luminosidade lunar que inibe a atividade dos pequenos mamíferos do PEIB, em torno de 60%. A abundância de pequenos mamíferos no PEIB parece não variar entre as estações seca e chuvosa, indicando que a redução do número de frutos na época seca pode levar as espécies a uma maior generalização da dieta. Todas as espécies registradas nesse trabalho já foram capturadas em áreas de ecótono entre Cerrado e Mata Atlântica, estando, portanto, aptas a explorarem ambientes heterogêneos onde as florestas são naturalmente fragmentadas e permeadas por savanas. Estudos futuros em ambientes montanos da Mata Atlântica, que busquem entender a ecologia dos pequenos mamíferos, devem acompanhar tanto as condições microclimáticas do ponto de amostragem, como também a abundância de recursos disponíveis naquele local. Por outro lado, trabalhos futuros que tenham a intenção de inventariar espécies de pequenos mamíferos deveriam evitar as noites claras devido ao risco de subamostragem.pt_BR
dc.description.sponsorshipCNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológicopt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentICB – Instituto de Ciências Biológicaspt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Ecologiapt_BR
dc.publisher.initialsUFJFpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectMata Atlânticapt_BR
dc.subjectMontanapt_BR
dc.subjectDescriçãopt_BR
dc.subjectMorfologiapt_BR
dc.subjectPaisagempt_BR
dc.subjectMosaicopt_BR
dc.subjectCircadianopt_BR
dc.subjectCiclo lunarpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIApt_BR
dc.titleComunidade de pequenos mamíferos no Parque Estadual do Ibitipocapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
Appears in Collections:Mestrado em Ecologia (Dissertações)



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