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dc.contributor.advisor1Almeida, Alexander Moreira de-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9072644751174322pt_BR
dc.contributor.advisor-co1Coelho, Humberto Schubert-
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5846607951367788pt_BR
dc.contributor.referee1Justi, Francis Ricardo dos Reis-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8316670280774812pt_BR
dc.contributor.referee2Castañon, Gustavo Arja-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/3879394548092584pt_BR
dc.contributor.referee3Severo, Rogério Passos-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/0584528242177559pt_BR
dc.contributor.referee4Portugal, Agnaldo Cuoco-
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.br/1568859502052989pt_BR
dc.creatorFaez, Bruno Angeli-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/0995144832636651pt_BR
dc.date.accessioned2025-11-13T15:01:20Z-
dc.date.available2025-11-12-
dc.date.available2025-11-13T15:01:20Z-
dc.date.issued2025-06-30-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/19774-
dc.description.abstractThe aim of this doctoral thesis is an analysis of contemporary philosophical arguments about the possibility of scientific investigation of the survival of consciousness and personal identity after the death of the physical body. The philosophical analysis has identified, respectively, three objections and two defenses for this possibility: (1) It is logically impossible, since the assumption of mind-body separability, presupposed in the concept of survival, would be conceptually incoherent; (2) It is factually impossible, since if minds are conceived as entirely non-spatial and immaterial, their existence after death could not be physically, and therefore empirically, detectable; (3) It is unscientific, since the natural sciences have shown that physical laws, principles, and processes are necessary conditions for the occurrence and scientific explanation of consciousness and mental phenomena, which the concept of survival rejects in its definition; (4) It is factually possible, since the ideal conditions for verifying the survival hypothesis can be conceived and defined; and (5) It is empirically probable, since there is available evidence—namely, mental phenomena that suggest the continuity of an individual's consciousness and personality after death—that raises the survival hypothesis as an explanation. Objection (1) can be challenged based on theses (4) and (5). If survival is a verifiable proposition and an available explanation for certain empirical phenomena, its logical possibility and conceptual coherence are prerequisites for it to be considered an empirical hypothesis. Objections (2) and (3) reveal that their proponents either ignore or are unaware of both the investigation of psychic phenomena and the empirical question of survival associated with these investigations, as well as the epistemological and theoretical foundations on which this question has been conceived. Given existing research on survival, objections (2) and (3) do not hold. Moreover, objection (3) is based on a specific characterization of the mind as non-spatial and immaterial substances, which is unnecessary for conceptualizing the survival hypothesis. Typically, theses (4) and (5) have been supported on epistemological grounds, adopting as empirical criteria the continuity of memory and personality traits after death. Mental phenomena empirically relevant to survival are mediumistic communications, apparitions of a deceased person at the moment of death, alleged memories of reincarnation, and transcendent experiences during clinical death. It is concluded that the objections to investigation are unconvincing, and the supporting arguments respond to them consistently. Therefore, survival is a topic open to scientific research.pt_BR
dc.description.resumoO objetivo da presente tese de doutorado é uma análise dos argumentos filosóficos contemporâneos sobre a possibilidade de investigação científica da sobrevivência da consciência e da identidade pessoal após a morte do corpo físico. A análise filosófica identificou, respectivamente, três objeções e duas defesas para essa possibilidade: (1) É logicamente impossível, pois a suposição de separabilidade mente-corpo, pressuposta no conceito de sobrevivência, seria conceitualmente incoerente; (2) É factualmente impossível, pois se mentes são concebidas como inteiramente não espaciais e imateriais, a sua existência após a morte não poderia ser fisicamente e, portanto, empiricamente, detectável; (3) É anticientífica, pois as ciências naturais teriam mostrado que leis, princípios e processos físicos seriam condições necessárias para a ocorrência e a explicação científica da consciência e dos fenômenos mentais, condições que a concepção de sobrevivência rejeita em sua definição; (4) É factualmente possível, pois as condições ideais para verificação da hipótese de sobrevivência podem ser concebidas e definidas; e (5) É empiricamente testável, pois há evidência disponível – a saber, fenômenos mentais que sugerem a continuidade da consciência e da personalidade de um indivíduo após a morte – que colocam a hipótese de sobrevivência como sua explicação. A objeção (1) é respondida pelas teses (4) e (5). Se a sobrevivência é uma proposição verificável e uma explicação disponível para certos fenômenos empíricos, sua possibilidade lógica e coerência conceitual são requisitos para ser considerada uma hipótese empírica. As objeções (2) e (3) revelam que seus proponentes ignoram ou desconhecem tanto a investigação dos fenômenos psíquicos quanto a questão empírica da sobrevivência associada a essas investigações, bem como os fundamentos teóricos e epistemológicos sobre os quais essa questão tem sido concebida. Dadas as pesquisas existentes de sobrevivência, as objeções (2) e (3) não se sustentam. Além disso, a objeção (3) baseia-se em uma caracterização específica da mente como substâncias não espaciais e imateriais que é desnecessária para a conceitualização da hipótese de sobrevivência. Tipicamente, as teses (4) e (5) foram sustentadas em bases epistemológicas, adotando como critérios empíricos básicos a continuidade da memória e dos traços de personalidade após a morte. Os fenômenos mentais empiricamente relevantes à sobrevivência são comunicações mediúnicas, aparições de um falecido no momento da morte, memórias alegadas de reencarnação e 5 experiências transcendentes durante morte clínica. Conclui-se que as objeções à investigação não são convincentes, e os argumentos favoráveis as respondem de forma consistente. Portanto, a sobrevivência é um tema passível de investigação científica.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentICH – Instituto de Ciências Humanaspt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Psicologiapt_BR
dc.publisher.initialsUFJFpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectSobrevivência da consciênciapt_BR
dc.subjectMortept_BR
dc.subjectConsciênciapt_BR
dc.subjectIdentidade pessoalpt_BR
dc.subjectInvestigação científicapt_BR
dc.subjectSurvival of consciousnesspt_BR
dc.subjectDeathpt_BR
dc.subjectConsciousnesspt_BR
dc.subjectPersonal identitypt_BR
dc.subjectScientific researchpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIApt_BR
dc.titlePossibilidade de investigação científica da sobrevivência da consciência após a morte: uma análise dos argumentos filosóficos contemporâneospt_BR
dc.typeTesept_BR
Appears in Collections:Doutorado em Psicologia (Teses)



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