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| Tipo: | Trabalho de Conclusão de Curso |
| Título: | Ativação plaquetária em pacientes com COVID-longa com prejuízo cognitivo: um estudo longitudinal |
| Autor(es): | Dos Santos, João Pedro Ribeiro Soares |
| Primeiro Orientador: | Hottz, Eugenio Damaceno |
| Membro da banca: | Almeida, Mariana Macedo de |
| Membro da banca: | Silva, Luan Crístian da |
| Resumo: | A COVID longa é uma condição caracterizada pela permanência dos sintomas após a fase aguda da COVID-19, durante semanas, meses e até anos. Estudos recentes do nosso grupo mostraram que pacientes com COVID longa após quadro grave apresentam hiperativação e hiperresponsividade plaquetária, mas nenhum estudo mostrou que esses mecanismos estão presentes em pacientes com prejuízo cognitivo após quadro brando da fase aguda. Sendo assim, a nossa hipótese é que a ativação plaquetária e a hiperresponsividade persistem na COVID-19 longa após quadro brando em pacientes com prejuízos cognitivos. Dessa forma, realizamos um estudo prospectivo para avaliar a ativação plaquetária aos 198 (IQR 98.86-382.9), 376 (IQR 313.3-512), e 472 (IQR 421.8-568.8) dias após a infecção aguda numa coorte de pacientes classificados como COVID longa com prejuízo cognitivo após avaliação por neuropsicólogos treinados. (IQR significa intervalo interquartil). Neste estudo foram utilizados dois grupos controle, o primeiro composto por indivíduos pré-pandêmicos que não tiveram contacto com o SARS-CoV-2 e o segundo composto por indivíduos que se recuperaram da fase aguda sem desenvolver prejuízo cognitivo. Para investigar a ativação plaquetária, as plaquetas recém isoladas foram marcadas para os marcadores de ativação plaquetária CD62p, CD63, PAC-1 e fator tecidual (TF) e analisadas por citometria de fluxo. Além disso, para investigar a responsividade das plaquetas, estas foram estimuladas com trombina e marcadas com anticorpos monoclonais anti-CD62 e anti-CD63. Os nossos resultados mostraram que os pacientes apresentam hiperativação plaquetária com aumento da expressão de CD62p e CD63 em relação ao grupo pré-pandêmico e CD63 em relação ao grupo recuperado. Ademais, as plaquetas são hiper-responsivas à trombina no que diz respeito à expressão de CD62p e CD63 em comparação com o grupo pré-pandêmico. Quando avaliamos a expressão de CD62p ao longo do tempo, observou-se uma redução, embora ainda superior ao grupo controle. Estes dados mostram que os pacientes com COVID longa apresentam hiperativação e hiperresponsividade plaquetária. Além disso, a redução de CD62p sugere recuperação do paciente, mas será necessário um período maior para confirmar esses dados. |
| Abstract: | Long COVID is a condition characterized by the permanence of symptoms after the acute phase of COVID-19, for weeks, months and even years. Recent studies by our group have shown that patients with long-lasting COVID after a severe illness have platelet hyperactivation and hyperresponsiveness, but no study has shown that these mechanisms are present in patients with cognitive impairment after a mild acute illness. Therefore, our hypothesis is that platelet activation and hyperresponsiveness persist in patients with cognitive impairment after mild COVID-19. Thus, we conducted a prospective study to assess platelet activation at 198 (IQR 98.86-382.9), 376 (IQR 313.3-512), and 472 (IQR 421.8-568.8) days after acute infection in a cohort of patients classified as long COVID with cognitive impairment after evaluation by trained neuropsychologists. Two control groups were used in this study, the first composed of pre-pandemic individuals who had no contact with SARS-CoV-2 and the second composed of individuals who recovered from the acute phase without developing cognitive impairment. To investigate platelet activation, freshly isolated platelets were labeled for the platelet activation markers CD62p, CD63, PAC-1 and tissue factor (TF) and analyzed by flow cytometry. . In addition, to investigate platelet responsiveness, platelets were stimulated with thrombin and labeled with anti-CD62 and anti-CD63 monoclonal antibodies. Our results showed that patients have platelet hyperactivation with increased expression of CD62p and CD63 compared to the pre-pandemic group. In addition, platelets are hyper-responsive to thrombin in terms of CD62p and CD63 expression compared to the pre-pandemic group. When we evaluated the expression of CD62p over time, we observed a reduction, although still higher than the control group. These data show that patients with long COVID have platelet hyperactivation and hyperresponsiveness. In addition, the reduction in CD62p suggests patient recovery, but a longer period will be needed to confirm these data. |
| Palavras-chave: | Ativação plaquetária COVID longa Prejuízo cognitivo Platelet activation Long COVID Cognitive impairment |
| CNPq: | Imunologia |
| Idioma: | por |
| País: | Brasil |
| Editor: | Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) |
| Sigla da Instituição: | UFJF |
| Departamento: | ICB – Instituto de Ciências Biológicas |
| Tipo de Acesso: | Acesso Embargado Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil |
| Licenças Creative Commons: | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
| URI: | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/19458 |
| Data do documento: | 1-Ago-2025 |
| Aparece nas coleções: | Bacharelado em Ciências Biológicas - TCC Graduação |
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