DC Field | Value | Language |
dc.contributor.advisor1 | Vianna, Jeferson Macedo | - |
dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/4803885916164971 | pt_BR |
dc.contributor.referee1 | Novaes, Jefferson da Silva | - |
dc.contributor.referee1Lattes | http://lattes.cnpq.br/6229092816230905 | pt_BR |
dc.contributor.referee2 | Lácio, Márcio Luis de | - |
dc.contributor.referee2Lattes | http://lattes.cnpq.br/0752902039952984 | pt_BR |
dc.contributor.referee3 | Leitão, Luis Filipe Moutinho | - |
dc.contributor.referee3Lattes | http://lattes.cnpq.br/ | pt_BR |
dc.contributor.referee4 | Mazini Filho, Mauro Lúcio | - |
dc.contributor.referee4Lattes | http://lattes.cnpq.br/9202192613935219 | pt_BR |
dc.creator | Panza, Patrícia Silva | - |
dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/8726031316224818 | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2025-08-28T11:58:12Z | - |
dc.date.available | 2025-08-27 | - |
dc.date.available | 2025-08-28T11:58:12Z | - |
dc.date.issued | 2025-07-28 | - |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/19303 | - |
dc.description.abstract | The manipulation of range of motion (ROM) directly influences the muscular
adaptations resulting from resistance training (RT). Despite this, the absence of
specific practical guidelines to optimize the development of maximal strength and
muscle hypertrophy, combined with inconsistencies in the literature, highlights the
need for a deeper understanding of this topic. Therefore, this thesis aimed to
analyze, through a systematic review and a controlled experiment, the effects of
RT performed with different ranges of motion on muscle hypertrophy and maximal
strength, considering participant characteristics and the training protocols
employed.
For Study 1, the systematic review, the Preferred Reporting Items for Systematic
Reviews and Meta-Analyses (PRISMA) guidelines were followed, with eligibility
criteria defined according to the PICOS framework: (P) healthy men and women
over 18 years old, (I) dynamic strength exercises performed with partial range of
motion (pROM), (C) dynamic strength exercises with full range of motion (fROM),
(O) maximal strength and muscle hypertrophy development, and (S) randomized
or non-randomized clinical trials with a minimum duration of six weeks. Searches
were conducted on June 16, 2024, in the EMBASE, MEDLINE (via PubMed®),
and Web of Science – Core Collection databases, and the methodological quality
of the studies was assessed using the Physiotherapy Evidence Database
(PEDro) scale.
Nineteen studies were included, totaling 627 participants (42.26% untrained,
30.62% trained, 4.14% physically active, 9.4% with little RT experience, and
13.55% with a mixed sample). The exercises covered included upper and lower
limbs, as well as single-joint and multi-joint movements. The average
methodological quality score was 5.9 (±1.2), indicating moderate quality, with only
one study classified as low quality. The main findings of the review showed that
for elbow flexor hypertrophy during the Scott curl, there was no clear advantage
of fROM over pROM, whereas for muscle strength, fROM tended to produce
better results. In the leg extension exercise, both ROM types led to similar
hypertrophy and strength gains, except when pROM was performed at longer
muscle lengths, which enhanced outcomes. Therefore, muscle length during
pROM may be a determining factor for superior gains.
However, when analyzing the results of the studies that investigated the squat
exercise, it was observed that the fROM group achieved greater hypertrophy of
the anterior thigh muscles, thigh adductors, and gluteus maximus. Similarly,
regarding muscle strength gains, the fROM group showed significantly greater
improvements than the pROM group.
For the bench press exercise, there is insufficient evidence to support
conclusions regarding strength gains with fROM due to the limited number of
studies and heterogeneous samples. Importantly, to date, no studies have
analyzed the effect of ROM on hypertrophy for this exercise.
Therefore, it can be concluded that ROM does not have a major influence on
hypertrophy and strength outcomes when training with the Scott curl and leg
extension exercises. However, for the squat, training with fROM may result in
greater hypertrophic and strength stimuli. For the bench press, the results remain
inconclusive.
Additionally, Study 2, a controlled experiment with ten physically active young
men (age = 22.90 ± 2.47 years; body mass = 83.85 ± 11.67 kg; height = 176.30
± 6.22 cm) directly compared final partial range of motion (final pROM) with full
range of motion (fROM). The randomized within-subject experimental design
involved resistance training for both upper and lower limbs, three times per week
for six weeks, with three sets of 12 repetitions at 60% of one-repetition maximum
(1-RM) and a two-minute rest interval between sets and limbs.
The results showed no statistically significant differences for elbow flexor
hypertrophy (p = 0.920; Cohen’s d = 0.046) and knee extensor hypertrophy (p =
0.291; Cohen’s d = 0.152), nor for arm 1-RM (p = 0.161; Cohen’s d = 0.898) and
thigh 1-RM (p = 0.276; Cohen’s d = 0.533). However, the moderate-to-large effect
sizes favoring final pROM for strength suggest a trend worth exploring in future
studies with physically active young men.
In summary, the combined results from the systematic review and the experiment
indicate that different ranges of motion may lead to similar adaptations in muscle
hypertrophy and strength, although longer muscle lengths and the use of final
pROM show potential for superior results in certain contexts. The findings
supported the evidence from the systematic review, confirming that ROM
manipulation has variable impacts depending on the exercise and the muscle
group involved. Together, these findings contribute to refining evidence-based
guidelines for resistance training prescription focused on strength and muscle
hypertrophy. Further research is recommended to confirm these findings and to
establish more specific practical guidelines for prescribing ranges of motion in
resistance training. | pt_BR |
dc.description.resumo | A manipulação da amplitude de movimento (ADM) exerce influência direta nas
adaptações musculares resultantes do treinamento resistido (TR). Apesar disso,
a ausência de diretrizes práticas específicas para otimizar o desenvolvimento da
força máxima e da hipertrofia muscular, aliada a inconsistências na literatura,
evidencia a necessidade de aprofundar o entendimento sobre o tema. Assim, a
presente tese teve como objetivo analisar, por meio de uma revisão sistemática
e de um experimento controlado, os efeitos do TR realizado com diferentes
amplitudes de movimento na hipertrofia muscular e na força máxima,
considerando as características dos participantes e os protocolos de treinamento
empregados.
Para o estudo 1, a revisão sistemática, seguiram-se as diretrizes Preferred
Reporting Items for Systematic Reviews and Meta Analyses, adotando critérios
de elegibilidade definidos de acordo com os componentes PICOS: (P) homens e
mulheres saudáveis com mais de 18 anos, (I) exercícios de força dinâmica
realizados com amplitude de movimento parcial (ADMp), (C) exercícios de força
dinâmica com amplitude de movimento total (ADMt), (O) desenvolvimento de
força máxima e hipertrofia muscular, e (S) ensaios clínicos randomizados ou não,
com duração mínima de seis semanas. As buscas foram realizadas em 16 de
junho de 2024 nas bases EMBASE, MEDLINE (via PubMed®) e Web of Science
- Core Collection, sendo a qualidade metodológica dos estudos avaliada pela
escala Physiotherapy Evidence Database (PEDro).
Foram incluídos dezenove estudos com um total de 627 participantes (42,26%
destreinados, 30,62% treinados, 4,14% fisicamente ativos, 9,4% com pouca
experiência em TR e 13,55% com amostra mista). Os exercícios abordados
englobaram membros superiores e inferiores, além de movimentos uniarticulares
e multiarticulares. A média de qualidade metodológica foi de 5,9 (±1,2), indicando
qualidade moderada, com apenas um estudo classificado como de baixa
qualidade. Os principais achados da revisão revelaram que, para a hipertrofia
dos flexores do cotovelo durante a rosca Scott, não houve vantagem clara da
ADMt em relação à ADMp, enquanto para a força muscular, a ADMt mostrou
tendência a melhores resultados. Na cadeira extensora, ambos os tipos de ADM
promoveram ganhos semelhantes de hipertrofia e força, exceto quando a ADMp
foi realizada em comprimentos musculares mais alongados, o que potencializou
os resultados. Assim, sugere-se que o comprimento muscular na ADMp pode ser
um fator determinante para ganhos superiores.
No entanto, quando observamos os resultados dos estudos selecionados na
presente revisão que avaliaram o exercício agachamento, podemos perceber
que o grupo ADMt promoveu maior hipertrofia dos músculos anteriores da coxa,
adutores da coxa e glúteo máximo. Similarmente, no que se refere aos ganhos
de força muscular, parece que o grupo ADMt conduziu a ganhos
significativamente maiores que o grupo ADMp.
Para o exercício supino reto, não há evidências suficientes para sustentar os
resultados em relação ao ganho de força para ADMt, devido ao baixo número de
estudos e amostras distintas. Importante ressaltar que até o presente momento
nenhum estudo analisou o efeito da ADM na hipertrofia.
Portanto, podemos concluir que a ADM não tem grandes influências nos
resultados de hipertrofia e força muscular quando se treina nos exercícios rosca
scott e cadeira extensora, porém em relação ao agachamento, treinar com ADMt
pode gerar maiores estímulos hipertróficos e de força. E em relação ao exercício
supino reto os resultados são inconclusivos.
Complementando, o estudo 2, experimento controlado com dez homens jovens
fisicamente ativos (idade = 22,90 ± 2,47 anos; massa corporal = 83,85 ± 11,67
kg; estatura = 176,30 ± 6,22 cm) comparou diretamente a amplitude de
movimento parcial final (ADMp final) e a amplitude de movimento total (ADMt).
O delineamento experimental randomizado intraindivíduo consistiu em
treinamento resistido para membros superiores e inferiores, três vezes por
semana, durante seis semanas, com três séries de 12 repetições a 60% de uma
repetição máxima (1-RM) e intervalo de dois minutos entre séries e membros.
Os resultados não mostraram diferenças estatisticamente significativas para a
hipertrofia dos flexores do cotovelo (p = 0,920; d de Cohen = 0,046) e dos
extensores do joelho (p = 0,291; d de Cohen = 0,152), nem para o 1-RM do braço
(p = 0,161; d de Cohen = 0,898) e da coxa (p = 0,276; d de Cohen = 0,533).
Contudo, os tamanhos de efeito de magnitude moderada a grande em favor da
ADMp final na força sugerem uma tendência que merece ser explorada em
futuras pesquisas com homens jovens fisicamente ativos.
Em síntese, os resultados combinados da revisão sistemática e do experimento
indicam que diferentes amplitudes de movimento podem levar a adaptações
semelhantes em hipertrofia e força muscular, embora o comprimento muscular
mais alongado e o uso de ADMp final mostrem potencial para resultados
superiores em alguns contextos. Os resultados corroboraram as evidências da
revisão sistemática, confirmando que a manipulação da ADM exerce impacto
variável dependendo do exercício e do grupo muscular envolvido. Em conjunto,
estes achados contribuem para o refinamento de diretrizes baseadas em
evidências para a prescrição de treinamento resistido com foco em força e
hipertrofia muscular. Novas investigações são recomendadas para confirmar
esses achados e estabelecer diretrizes práticas mais específicas para a
prescrição de amplitudes de movimento no treinamento resistido. | pt_BR |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.publisher.department | Faculdade de Educação Física | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pós-graduação em Educação Física | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFJF | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.rights | Attribution-NoDerivs 3.0 Brazil | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/ | * |
dc.subject | Amplitude de movimento articular | pt_BR |
dc.subject | Hipertrofia muscular | pt_BR |
dc.subject | Força muscular | pt_BR |
dc.subject | Treinamento de resistência | pt_BR |
dc.subject | Revisão sistemática | pt_BR |
dc.subject | Range of motion | pt_BR |
dc.subject | Muscle hypertrophy | pt_BR |
dc.subject | Muscle strength | pt_BR |
dc.subject | Resistance training | pt_BR |
dc.subject | Systematic review | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::EDUCACAO FISICA | pt_BR |
dc.title | Efeitos da amplitude de movimento nos exercícios resistidos: respostas na hipertrofia e força muscular | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
Appears in Collections: | Doutorado em Educação Física (Teses)
|