Please use this identifier to cite or link to this item: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/19176
Files in This Item:
File Description SizeFormat 
laiscanedomartins.pdfPDF/A1.17 MBAdobe PDFThumbnail
View/Open
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisor1Scalioni, Flávia Almeida Ribeiro-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8163524626307724pt_BR
dc.contributor.referee1Leite, Isabel Cristina Gonçalves-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8328018850582279pt_BR
dc.contributor.referee2Ferreira, Fabiana Vargas-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/5958590646160501pt_BR
dc.creatorMartins, Laís Canêdo-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/6596955086078884pt_BR
dc.date.accessioned2025-08-13T11:17:20Z-
dc.date.available2025-08-12-
dc.date.available2025-08-13T11:17:20Z-
dc.date.issued2025-07-29-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/19176-
dc.description.abstractAutism Spectrum Disorder (ASD) is a neurodevelopmental condition characterized by persistent challenges in social communication and restricted and repetitive behavioral patterns. However, it may also involve specific abilities—such as hyperfocus, logical reasoning, and accurate memory—which can represent valuable strengths in academic settings. This analytical crosssectional study aimed to quantify and characterize students with ASD enrolled in undergraduate and graduate Dentistry programs in Brazil, as well as to identify the main difficulties they face in academic environments. After approval by the Research Ethics Committee, data collection was carried out from March to June 2024 through a self-administered online questionnaire distributed via Google Forms, in accordance with ethical guidelines for virtual research (Resolution No. 510/2016). The study included 30 students diagnosed with ASD, aged 18 or older, enrolled in public and private institutions across all regions of Brazil. Data analysis was performed using SPSS software, version 21.0, through descriptive statistics (absolute and relative frequencies, means, and standard deviations) and bivariate analysis (Pearson’s Chi-square test), with a significance level of 5%. Most participants were female (83.3%), White (66.7%), resided in the Southeast region (53.3%), had a mean age of 26.3 years (±6.20), and reported a household income below R$8,630.00 (56.7%). Most were enrolled in public institutions (63.3%), and half of them had entered higher education without affirmative action policies. Half of the students received their ASD diagnosis only in adulthood, and 83.3% reported having psychiatric comorbidities. The most frequent academic difficulties reported were: theoretical classes (80.0%), theoretical assessments (70.0%), practical activities (56.7%), and clinical training (46.7%). Statistically significant associations were found between level 1 support needs and difficulty in clinical practice (p = 0.008), type of institution (public) and clinical difficulty (p = 0.006), and the lack of clinical adaptations and perceived difficulty (p = 0.048). Additionally, 76.7% of participants had never taken part in university programs aimed at supporting students with ASD. Low rates of access to institutional support were reported, including social activities (6.7%), personalized learning resources (10.0%), and assessment accommodations (16.7%). Moreover, 63.3% reported that their institutions did not provide adaptations to the clinical environment. These findings highlight the urgent need for effective institutional policies that promote accessibility, equity, and ongoing support in dental education for students with ASD, contributing to the development of inclusive strategies in higher education and supporting both academic retention and future professional inclusion.pt_BR
dc.description.resumoO Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição do neurodesenvolvimento caracterizada por desafios na comunicação social e por padrões comportamentais restritos e repetitivos, mas também pode envolver habilidades específicas, como hiperfoco, pensamento lógico e memória acurada, que podem representar potencialidades no ambiente acadêmico. Este estudo transversal analítico teve como objetivo quantificar e caracterizar estudantes com TEA matriculados na graduação e na pós-graduação em Odontologia no Brasil, bem como identificar as principais dificuldades enfrentadas no percurso acadêmico. Após aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa, a coleta de dados foi realizada entre março e junho de 2024, por meio de um questionário autoaplicável disponibilizado online, via Google Forms, conforme diretrizes éticas para pesquisas virtuais (Resolução nº 510/2016). Participaram do estudo 30 estudantes com diagnóstico de TEA, maiores de 18 anos, vinculados a instituições públicas e privadas em todas as regiões do país. Os dados foram analisados no software SPSS, versão 21.0, por meio de estatística descritiva (frequências absolutas e relativas, média e desvio padrão) e testes bivariados (Qui-quadrado de Pearson), com nível de significância de 5%. A maioria dos participantes era do sexo feminino (83,3%), branca (66,7%), residente na região Sudeste (53,3%), com média de idade de 26,3 anos (±6,20) e renda familiar inferior a R$ 8.630 (56,7%). A maioria estudava em instituições públicas (63,3%) e metade dos respondentes havia ingressado sem ações afirmativas. O diagnóstico de TEA foi recebido apenas na vida adulta por 50% dos participantes, sendo que 83,3% relataram comorbidades psiquiátricas. As dificuldades acadêmicas mais citadas foram: aulas teóricas (80,0%), avaliações teóricas (70,0%), atividades práticas (56,7%) e ambientação clínica (46,7%). Houve associação estatisticamente significativa entre o nível de suporte (nível 1) e a percepção de dificuldade clínica (p=0,008), entre o tipo de instituição (pública) e a dificuldade na prática clínica (p=0,006), e entre a ausência de adaptações no ambiente clínico e a percepção de dificuldade (p=0,048). Além disso, 76,7% dos participantes nunca participaram de programas universitários voltados a pessoas com TEA, e foram relatadas baixas taxas de acesso a apoio institucional: atividades sociais (6,7%), recursos personalizados de aprendizagem (10,0%) e adequações em avaliações (16,7%). Cerca de 63,3% relataram ausência de adaptações no ambiente clínico odontológico. Os achados evidenciam a necessidade de políticas institucionais efetivas que promovam acessibilidade, equidade e apoio contínuo na formação odontológica de estudantes com TEA, contribuindo para o desenvolvimento de estratégias inclusivas no ensino superior e favorecendo sua permanência acadêmica e futura inserção profissional.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Odontologiapt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Clínica Odontológicapt_BR
dc.publisher.initialsUFJFpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectTranstorno do espectro autistapt_BR
dc.subjectEnsino superiorpt_BR
dc.subjectOdontologiapt_BR
dc.subjectAutism spectrum disorderpt_BR
dc.subjectUniversity educationpt_BR
dc.subjectDentistrypt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ODONTOLOGIApt_BR
dc.titleInclusão e desempenho acadêmico: um estudo sobre a presença e os desafios de estudantes com transtorno do espectro autista (TEA) nos cursos de graduação e pós-graduação em odontologiapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
Appears in Collections:Mestrado em Odontologia (Dissertações)



This item is licensed under a Creative Commons License Creative Commons