Please use this identifier to cite or link to this item: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/18817
Files in This Item:
File Description SizeFormat 
livoniadossantosaraujodaluz.pdfPDF/A1.49 MBAdobe PDFThumbnail
View/Open
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisor1Armelin, Paula Roberta Gabbai-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5923553184607536pt_BR
dc.contributor.referee1Scher, Ana Paula-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8237699579271171pt_BR
dc.contributor.referee2Nóbrega, Vitor Augusto-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/1020407140444243pt_BR
dc.creatorLuz, Livónia dos Santos Araújo da-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/pt_BR
dc.date.accessioned2025-05-29T16:07:33Z-
dc.date.available2025-05-29-
dc.date.available2025-05-29T16:07:33Z-
dc.date.issued2025-03-07-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/18817-
dc.description.abstractThis research describes and analyzes the markers mane, feto, aman, and inan in Tetun Dili (TD), interpreted as gender in the language, aiming to investigate their formal status and to propose a syntactic structure capable of explaining the behavior of these formations. As a starting point, we draw upon the existing debate in the literature, which is divided between classifying these gender formatives as derivation (Hull & Eccles, 2005; Belo & Oliveira, 2021) or compounds (Costa, 2015; Choupina, 2011). Although derivation and compounds are traditionally viewed as distinct wordformation processes, the boundaries between these processes are not always clear. Empirically, deepen this debate, we rely on the linguistic criteria systematized by Gonçalves and Andrade (2016), which provide a set of properties commonly associated in the literature with derivational and compound formation, considering properties of various natures, such as the status of the forms involved in the wordformation process, the structural properties of the analyzed formations, as well as their phonological and semantic properties and the criteria of productivity and creation of these forms. Based on this, we propose that mane, feto, aman e inan in TD exhibit an ambiguous behavior, with some properties aligning with compounds and others closer to derivation. We suggest that this duality of behavior can be explained by the hypothesis that the markers mane, feto, aman, and inan are undergoing a process of grammaticalization. More specifically, we propose that, in the forms where they are interpreted as gender, these elements have transitioned from independent nouns to nominal classifiers. Nominal classifiers are linguistic units that categorize a noun by denoting a salient characteristic of the entity to which the associated noun refers (Grinevald, 2002). In TD data, the lexical origin of mane, feto, aman, and inan is evident in the fact that these elements can be used independently with a conceptual content distinct from the gender interpretation. On the other hand, their grammaticalized status can be identified in some morphosyntactic functions these elements take on, such as licensing coreference, anaphoric relations, and definite reading, for example. Furthermore, based on the properties outlined in Aikhenvald (2002) and Grinevald (2002), the classifier status of mane, feto, aman, and inan aligns with the fact that their use is not obligatory, meaning that these elements do not apply to all nouns in the language. To deal with the formalization of mane, feto, aman, and inan, based on the Distributed Morphology model (Halle & Marantz, 1993; Marantz, 1997), we propose that these noun classifiers in TD are adjuncts that do not project their label in the structure. In this way, they modify the base noun, but they do not project its label or determine the formal properties of the structure.pt_BR
dc.description.resumoEsta pesquisa descreve e analisa as marcas mane, feto, aman e inan do tétum-Díli (TD), interpretadas como gênero da língua, com o objetivo de investigar seu estatuto formal e propor uma estrutura sintática que seja capaz de explicar o comportamento dessas formações. Para tanto, tomamos como ponto de partida o debate existente na literatura, que hesita entre a classificação como derivação (HULL; ECCLES, 2005; Belo e Oliveira, 2021) ou como composição (COSTA, 2015; CHOUPINA, 2011) das formações de gênero na língua. Embora derivação e composição sejam tradicionalmente vistas como processos distintos de formação de palavras, as fronteiras entre tais processos nem sempre são claras. Do ponto de vista empírico, para nos aprofundarmos nesse debate, nos baseamos nos critérios linguísticos sistematizados por Gonçalves e Andrade (2016), que trazem um conjunto de propriedades comumente associadas na literatura aos processos de derivação e composição, levando em consideração propriedades de diversas naturezas, como o estatuto das formas envolvidas no processo de formação de palavras, as propriedades estruturais das formações analisadas, as propriedades fonológicas e semânticas dos elementos linguísticos e os critérios de produtividade e produção dessas formas. A partir daí propomos que, empiricamente, mane, feto, aman e inan apresentam um comportamento ambíguo, com algumas propriedades que se aproximam da composição e outras mais próximas do processo de derivação. Propomos, então, que essa dualidade de comportamento pode ser explicada pela hipótese de que tais formadores estão em processo de gramaticalização. Mais especificamente, propomos que, nas formas em que são interpretados como gênero, tais elementos passaram de substantivos independentes a classificadores nominais. Os classificadores nominais são unidades linguísticas que categorizam o nome ao denotar alguma característica saliente da entidade a que um substantivo associado se refere (Grinevald, 2002). Nos dados do TD, a origem lexical de mane, feto, aman e inan é observada a partir do fato de que tais elementos podem ser empregados isoladamente com conteúdo conceitual distinto da interpretação de gênero. Por outro lado, o estatuto gramaticalizado dessas marcas pode ser identificado em algumas funções morfossintáticas que tais elementos assumem, como no licenciamento de correferência, retomada anafórica e leitura definida, por exemplo. Além disso, a partir das propriedades elencadas em Aikhenvald (2002) e Grinevald (2002), o estatuto de classificador de mane, feto, aman e inan é compatível com o fato de seu emprego não ser obrigatório, de modo que tais elementos não se aplicam a todos nomes da língua. A partir daí, com base no modelo da Morfologia Distribuída (Halle; Marantz, 1993; Marantz, 1997) propomos uma formalização inicial desses classificadores nominais do TD, tratando-os sintaticamente como núcleos funcionais que atuam como adjuntos. Dessa forma, eles modificam o nome de base, mas não projetam seu rótulo e nem determinam as propriedades formais da estrutura.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Letraspt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Letras: Linguísticapt_BR
dc.publisher.initialsUFJFpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectGêneropt_BR
dc.subjectTétum-Dílipt_BR
dc.subjectComposiçãopt_BR
dc.subjectDerivaçãopt_BR
dc.subjectClassificadores nominaispt_BR
dc.subjectGenderpt_BR
dc.subjectTetun dilipt_BR
dc.subjectCompoundpt_BR
dc.subjectDerivationpt_BR
dc.subjectNoun classifierspt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICApt_BR
dc.titleInvestigando as marcas de gênero do Tétum-Díli: mane, feto, aman e inan como classificadores nominaispt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
Appears in Collections:Mestrado em Linguística (Dissertações)



This item is licensed under a Creative Commons License Creative Commons