https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/18250
Fichero | Descripción | Tamaño | Formato | |
---|---|---|---|---|
isabellacamilolucio.pdf | PDF/A | 378.85 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Clase: | Trabalho de Conclusão de Curso |
Título : | Percepções de atletas olímpicas brasileiras de voleibol de praia sobre o uso de uniformes |
Autor(es): | Lúcio, Isabella Camilo |
Orientador: | Carvalho, Pedro Henrique Berbert de |
Miembros Examinadores: | Borges, Raquel de Magalhães |
Miembros Examinadores: | Andrade, Rubian Diego |
Resumo: | O voleibol se tornou um esporte popular, processo favorecido pelas alterações nas regras e uniformes divulgando propagandas e patrocínios. No entanto, os uniformes femininos para além da publicidade, se alinharam ao desconforto e exposição do corpo e da aparência física. O tema ganhou destaque midiático, contudo, ainda é pouco explorado sobre a ótica das atletas de voleibol de praia. O presente estudo objetivou analisar a percepção das atletas profissionais de voleibol de praia quanto ao uso de uniformes neste esporte. Trata-se de estudo qualitativo no qual foi realizada análise de conteúdo de entrevistas realizadas com atletas profissionais de voleibol de praia, Carol Solberg e Ágatha Rippel, concedidas a importantes veículos de informação. A amostra contou com entrevistas de Carol Solberg para a GloboNews em 2021 e Ágatha Rippel para a Rádio Globo em 2017. Não foi necessária aprovação ética, uma vez que utiliza dados públicos e gratuitos, garantido pela Resolução n° 510/2016 do Conselho Nacional de Saúde. Para os resultados foram identificadas as seguintes categorias de análise: “Silenciamento: o espaço da mulher no vôlei de praia”, “Regras esportivas, uniforme e performance” e “Espetacularização e objetificação do corpo feminino”. A primeira categoria revela que o ambiente que as atletas estão inseridas é marcado por uma hegemonia masculina, além de ser escasso em diálogos. Para a segunda categoria foi identificado que o regulamento de uniformes privilegia os homens de maneira oposta às mulheres, uma vez que contribui para: um espaço limitado para patrocinadores, relação entre conforto e performance e o envolvimento das atletas em decisões sobre o uso de uniforme de firo ou não. Por fim, a terceira categoria associa o corpo feminino a um atrativo para o esporte, tornando-o uma estratégia midiática. Neste processo ocorre uma objetificação do corpo feminino, processo considerado como espetacularização do corpo. Conclui-se que o corpo feminino é alvo constante de olhares que o reduzem a objetos de satisfação de outros, em um processo de espetacularização do corpo feminino, utilizando-se do uniforme como uma forma de controle sobre o corpo das atletas de voleibol de praia, por meio de mecanismos de controle e regras. |
Resumen : | Volleyball has become a popular sport, a process favored by changes in rules and uniforms promoting advertisements and sponsorships. However, women's uniforms, in addition to advertising, were aligned with discomfort and exposure of the body and physical appearance. The topic reached media attention; however, it is still little explored from the perspective of beach volleyball athletes. The present study aimed to analyze the perception of professional beach volleyball athletes regarding the use of uniforms in this sport. This is a qualitative study in which content analysis was carried out on interviews carried out with professional beach volleyball athletes, Carol Solberg and Ágatha Rippel, granted to important media channel. The sample included interviews with Carol Solberg for GloboNews in 2021 and Ágatha Rippel for Rádio Globo in 2017. No ethical approval was required, as it uses public and free data, guaranteed by Resolution No. 510/2016 of the National Council of Health. For the results, the following categories of analysis were identified: “Silencing: the space of women in beach volleyball”, “Sports rules, uniform and performance” and “Spectacularization and objectification of the female body”. The first category reveals that the environment in which the athletes are inserted is marked by male hegemony, in addition to being scarce in dialogue. For the second category, it was identified that the uniform regulations privilege men in a way that is opposite to women, as it contributes to: a limited space for sponsors, the relationship between comfort and performance, and the involvement of athletes in decisions about the use of uniforms. Finally, the third category associates the female body with an attraction for sport, making it a media strategy. In this process, the female body is objectified, a process considered as a spectacularization of the body. It is concluded that the female body is a constant target of gazes that reduce it to objects of satisfaction for others, in a process of spectacularization of the female body, using the uniform as a form of control over the bodies of beach volleyball athletes, through control mechanisms and rules. |
Palabras clave : | Voleibol Mulheres Aparência física Volleyball Women Physical appearance Body |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::EDUCACAO FISICA |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editorial : | Universidade Federal de Juiz de Fora - Campus Avançado de Governador Valadares |
Sigla de la Instituición: | UFJF/GV |
Departamento: | ICV - Instituto de Ciências da Vida |
Clase de Acesso: | Acesso Aberto |
Licenças Creative Commons: | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
URI : | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/18250 |
Fecha de publicación : | 7-feb-2025 |
Aparece en las colecciones: | Educação Física - Campus GV |
Este ítem está sujeto a una licencia Creative Commons Licencia Creative Commons