Please use this identifier to cite or link to this item: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/16900
Files in This Item:
File Description SizeFormat 
thiagohenriquegoncalvesalves.pdf221.93 kBAdobe PDFThumbnail
View/Open
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.creatorAlves, Thiago Henrique Gonçalves-
dc.creatorCalvet, Lya Brasil-
dc.date.accessioned2024-07-18T19:23:44Z-
dc.date.available2024-07-17-
dc.date.available2024-07-18T19:23:44Z-
dc.date.issued2023-10-23-
dc.citation.issue4pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/16900-
dc.description.abstract-pt_BR
dc.description.resumoA interpretação prevê continuidade. Para a semiótica peirceana, o destino natural do signo é se tornar um novo signo em uma mente intérprete. Há um viés cocriativo na interpretação: o signo cresce na interação com quem interpreta. Nos estudos de Umberto Eco, a liberdade interpretativa de quem lê alimenta a definição de leitor-modelo, um agente fruidor que coopera ativamente para completar as elipses da mensagem estética, o que caracteriza o texto como uma máquina preguiçosa (Eco, 1979). Além de prever o preenchimento das lacunas do texto, o leitor-modelo também vivencia e analisa a obra nas presentes condições sociais, culturais e históricas, “produz usos, exercícios imaginativos que conduzem a semiose para além do universo do discurso” (Lopes, 2010, p. 13). Diante dos diálogos que Eco estabelece com Peirce, como no livro Os Limites da Interpretação (2015), o trabalho aqui desenvolvido propõe evidenciar as relações entre os autores dentro do contexto das histórias em quadrinhos (HQs). Eco reconhece a importância dos estudos semióticos para as obras de arte, incluindo as HQs (2007), e defende uma análise triádica com base no código, no texto e no leitor (2009). Ao observar essa relação, Lucas (2017) utiliza a expressão do autor italiano para definir os quadrinhos como uma “máquina triplamente preguiçosa” (p. 288). Temos por objetivo elencar aproximações e distanciamentos dos autores em seus percursos teóricos e, posteriormente, aplicar esses conhecimentos à produção de uma história em quadrinhos original. O estudo de Lopes (2010) nos auxilia ao destacar a importância, para Eco, do conceito peirceano de abdução. Tipo de raciocínio que gera conjecturas, a abdução é compreendida por Eco como o mecanismo que media a interação do indivíduo com o mundo (Lopes, 2010). Como em uma história de detetive, a relação da pessoa leitora com o texto se dá por meio de uma investigação: quem lê procura pistas, no conjunto de signos postos diante de si, que validem suas interpretações como corretas ou coerentes. Na aplicação prática desta pesquisa, dentro da estrutura flexível dos quadrinhos, pretendemos inserir pistas produtivas que conduzirão a pessoa leitora na construção de múltiplas hipóteses imaginativas. Teremos como resultado uma narrativa curta, povoada por signos sugestivos, que promovam a continuidade do texto para além de si mesmo.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUFJFpt_BR
dc.relation.ispartofEncontro de Semiótica do Projetopt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0/br/*
dc.subjectSemióticapt_BR
dc.subjectInterpretaçãopt_BR
dc.subjectLeitor-modelopt_BR
dc.subjectAbduçãopt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::COMUNICACAOpt_BR
dc.titleEcos de signos: reverberações da semiótica de Eco e de Peirce em histórias em quadrinhospt_BR
dc.title.alternativeEchoes of signs: reverberations of Eco and Peirce’s semiotics in comicspt_BR
dc.typeArtigo de Eventopt_BR
dc.contributor.organizadorBraida, Fredericopt_BR
dc.contributor.organizadorNojima, Vera Lúciapt_BR
dc.contributor.organizadorCoutinho, Taís de Souza Alvespt_BR
dc.contributor.organizadorCampos, Fernanda de Façanha ept_BR
dc.contributor.organizadorFerreira, Isabela de Mattospt_BR
Appears in Collections:4º Encontro de Semiótica do Projeto



This item is licensed under a Creative Commons License Creative Commons