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dc.creatorFrota, Rafael-
dc.creatorSilva, Jofre-
dc.date.accessioned2024-07-18T18:37:12Z-
dc.date.available2024-07-17-
dc.date.available2024-07-18T18:37:12Z-
dc.date.issued2023-10-23-
dc.citation.issue4pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/16876-
dc.description.abstract-pt_BR
dc.description.resumoMichel Foucault (2013) define heterotopia como uma espécie de contraespaço — um lugar absolutamente diferente, que não só se opõe a todos os outros, mas que também tem por objetivo neutralizá-los ou purificá-los. Eles podem tanto ser reais, como os cemitérios, os asilos e as casas de prostituição, quanto ilusórios, como os espaços virtuais criados pela reflexão de um espelho, por uma conversa ao telefone ou, sobremodo, pela internet. A recente pandemia de COVID-19 mostrou mais uma vez ao mundo a capacidade que os indivíduos têm de construir heterotopias que os possibilitam existir. E dessa vez, a internet foi o sustentáculo desses movimentos de resistência. A fotografia on-line, realizada a distância por meio da internet, é um claro exemplo dessas heterotopias: um índice de contraespaços que tornou possível a criação de experiências visuais outras, mesmo em meio a uma rigorosa imposição de distanciamento social. É importante que se destaque que o uso da internet para esse fim não nasceu em meio à pandemia, mas foi ela que o legitimou. Dificilmente a fotografia on-line conseguiria esse feito se não fosse por um desastre em escala global que impediu a sociedade de conviver da maneira habitual. Sendo assim, fotógrafos e modelos conseguiram transformar essa modalidade em um nicho especializado. Entretanto, seria ainda hoje justificada a existência da fotografia on-line? Ela foi apenas um exercício de criação em tempos de pandemia ou é, de fato, uma nova modalidade que veio para ficar? Seja qual for a resposta, um fato é certo: novos e importantes pontos de vista foram trazidos para o debate sobre a semiótica da fotografia, tanto a peirceana quanto a noção de studium de Barthes (2018), por exemplo.O presente trabalho aborda signos visuais como movimentos de resistência do corpo e do espaço a partir das possibilidades técnicas, estéticas, poéticas e conceituais da fotografia on-line. Para isso, foram desenvolvidos ensaios fotográficos a partir de sessões de videochamada. Capturadas por meio do processo de refotografia, as imagens foram trabalhadas de modo a buscar nas limitações de recursos do meio, tais como baixa definição, moiré, aberrações cromáticas e alta granulação, sua possível identidade plástica. Em conjunto com a imposição de efeitos de múltiplas exposições, baixas velocidades de captura e colorização por inteligência artificial, essas imagens, tal como um caleidoscópio, provocam uma sucessão de efeitos visuais que remetem ao movimento, à mudança constante e à beleza criada pela combinação de elementos singulares. Assim também são nossos processos de subjetivação no momento da interpretação da imagem: cada giro traz novos sentidos e experiências estéticas.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUFJFpt_BR
dc.relation.ispartofEncontro de Semiótica do Projetopt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rightsAttribution-ShareAlike 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0/br/*
dc.subjectDesignpt_BR
dc.subjectFotografiapt_BR
dc.subjectContraespaçospt_BR
dc.subjectÍndicept_BR
dc.subjectStudiumpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::COMUNICACAOpt_BR
dc.titleContraespaços digitais: o índice fotográfico como movimento de resistênciapt_BR
dc.typeArtigo de Eventopt_BR
dc.contributor.organizadorBraida, Fredericopt_BR
dc.contributor.organizadorNojima, Vera Lúciapt_BR
dc.contributor.organizadorCoutinho, Taís de Souza Alvespt_BR
dc.contributor.organizadorCampos, Fernanda de Façanha ept_BR
dc.contributor.organizadorFerreira, Isabela de Mattospt_BR
Appears in Collections:4º Encontro de Semiótica do Projeto



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