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Clase: Artigo de Evento
Título : Com que roupa eu vou?” Os trajes das super-heroínas e a objetificação feminina no cinema: um olhar semiótico
Autor(es): Santos, Julia Beatriz Magalhães dos
Machado, Carla Silva
Organizador: Braida, Frederico
Nojima, Vera Lúcia
Coutinho, Taís de Souza Alves
Campos, Fernanda de Façanha e
Ferreira, Isabela de Mattos
Resumo: A presente proposta faz parte do Projeto apresentado ao Programa Institucional de Apoio à Pesquisa (PAPq) da Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg), intitulado Representações do gênero feminino nos filmes mais vistos nas salas de cinema do Brasil entre os anos de 2011 e 2020, cujo objetivo geral é analisar a representação das personagens femininas nos filmes mais vistos pelo público brasileiro nos entre os anos de 2011 e 2020 a partir do teste Bechdel. No recorte para esta apresentação, debruçamo-nos nas super-heroínas que protagonizam alguns dos filmes mais vistos nas salas de cinema, no período do recorte da pesquisa (2011 e 2020). Ressaltamos que desde as primeiras aparições de super-heroínas em histórias em quadrinhos essas personagens foram criadas sob uma perspectiva masculina e heterossexual, o male gaze, como destrinchado na pesquisa analítica de Avery- -Natale (2013). Reynolds (1992) afirma que, na linguagem de Saussure, a estrutura de convenções dos trajes/vestimentas, as regras que ditam o tipo de traje que a personagem poderá usar é uma linguagem, um signo. Para a construção de um super-herói, o traje sugere o que aquele herói representa, as suas cores, formas e caimentos, se um personagem usa cores vivas e uma roupa justa esse significante traz o significado (Sausurre) de jovialidade, carisma e amizade, como exemplo, citamos o Homem-Aranha, mas se um personagem usa cores escuras, formatos pontiagudos e quadriculares, o significado é de alguém forte, misterioso, não amigável, como exemplo, temos o Batman. Logo, se para representar mulheres a norma é de roupas apertadas que chamam atenção para seus seios, bunda e coxas (partes do corpo feminino que são sexualizadas há décadas pelo male gaze) o que essas heroínas significam é sua sexualidade, sua atratividade e sedução para homens heterossexuais. Mesmo essa “tradição” tendo iniciado há muitas décadas com os primeiros quadrinhos, essa tradição acompanhou as personagens para as telas de cinema, nos filmes da Marvel, líderes de bilheterias, vemos heroínas diminuídas e apenas representadas pelos interesses amorosos com um tempo de tela absurdamente inferior de seus parceiros, mesmo quando quebramos a bolha do interesse amoroso e vemos uma heroína com propósito próprio como a personagem Viúva Negra, ela está em um papel que usa de sua sexualidade como moeda de troca e atributo equiparável a sua força física, além de seus trajes a representarem sempre na perspectiva do male gaze para a audiência, sempre tendo seu corpo e beleza realçados para o público. Neste sentido, fica evidente que, enquanto para os super-heróis masculinos o atributo físico está diretamente relacionado à força e ao poder, para as super-heroínas, ele está ligado à sexualização.
Resumen : -
Palabras clave : Super-heroínas
Objetificação da mulher no cinema
Figurino no cinema
CNPq: CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::COMUNICACAO
Idioma: por
País: Brasil
Editorial : Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Sigla de la Instituición: UFJF
Clase de Acesso: Acesso Aberto
Attribution-ShareAlike 3.0 Brazil
Licenças Creative Commons: http://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0/br/
URI : https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/16874
Fecha de publicación : 23-oct-2023
Aparece en las colecciones: 4º Encontro de Semiótica do Projeto



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