https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/16494
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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luigidecarvalhocaruso.pdf | 1.11 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Tipo: | Dissertação |
Título: | Quando Deus se esquece de nós: uma “antimemória” na solitária de Maura Lopes Cançado |
Autor(es): | Caruso, Luigi de Carvalho |
Primeiro Orientador: | Pires, André Monteiro Guimarães Dias |
Membro da banca: | Cabral, Jimmy Sudário |
Membro da banca: | Losso, Eduardo Guerreiro Brito |
Resumo: | A obra de Maura Lopes Cançado ficou marcada pelo aspecto de obra de denúncia que permeia sua escrita; mais do que isso, Hospício é Deus: diário I (1965) e O Sofredor do Ver (1968) traçam um roteiro de fuga da autora. O seguinte trabalho procura analisar, com ênfase em seu primeiro trabalho, como esta fuga se realiza numa situação de clausura que extrapola os limites do hospício. É com a experiência das internações que Maura elabora uma “antimemória”, isto é, um devir contra o regime de fixações operado pelas personagens que cercam o seu relato. As figuras policialescas não se encontram somente no lado de dentro dos muros do manicômio, mas estão por toda parte: na família, no trabalho, nas ruas etc. Contra uma memória exclusivamente “rostificada” é que a autora trará um diário repleto de outras vozes que passam a compor, com a sua própria, um panorama singular de vida. Há então a elaboração de um tempo e um sentido próprios, na tentativa de delinear um mapeamento de suas marcas; é deste ponto que partiremos para analisar a obra de Maura. |
Abstract: | Maura Lopes Cançado's work was marked by the aspect of a work of denunciation that permeates her writing; More than that, Hospício é Deus: Diário I (1965) and O Sofredor do Ver (1968) trace the author's escape route. The following work seeks to analyze, with emphasis on his first work, how this escape takes place in a situation of confinement that goes beyond the limits of the asylum. It is with the experience of hospitalizations that Maura elaborates an “antimemory”, that is, a becoming against the regime of fixations operated by the characters that surround her story. Police figures are not only found inside the walls of the asylum, but are everywhere: in the family, at work, on the streets, etc. Against an exclusively “facetified” memory, the author will bring a diary full of other voices that start to compose, with her own, a unique panorama of life. There is then the elaboration of a time and a sense of its own, in an attempt to delineate a mapping of its marks; It is from this point that we will depart to analyze Maura's work. |
Palavras-chave: | Loucura Devir Diário Memória Imagem Madness Becoming Diary Memory Image |
CNPq: | CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) |
Sigla da Instituição: | UFJF |
Departamento: | Faculdade de Letras |
Programa: | Programa de Pós-graduação em Letras: Estudos Literários |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil |
Licenças Creative Commons: | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
URI: | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/16494 |
Data do documento: | 20-Set-2023 |
Aparece nas coleções: | Mestrado em Letras - Estudos Literários (Dissertações) |
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