https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/15845
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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Tipo: | Dissertação |
Título: | Jornalismo, memória coletiva e gênero: Malala Yousafzai como personagem de empoderamento feminino |
Autor(es): | Barros, Marisa Aparecida Loures de Araújo |
Primeiro Orientador: | Faria, Alexandre Graça |
Membro da banca: | Carrizo, Silvina Liliana |
Membro da banca: | Carvalho, Luiz Fernando Medeiros de |
Resumo: | Nesta dissertação, traço um estudo de Malala Yousafzai enquanto personagem de empoderamento feminino, construído deliberadamente em sua autobiografia — Eu sou Malala (2013) — e no livro-reportagem infantojuvenil — Malala, a menina que queria ir para a escola (2015) —,de Adriana Carranca. Minha pesquisa revela que essa mulher paquistanesa, muçulmana e não branca precisou desafiar a subalternidade para conseguir ser o personagem de influência que ela representa no mundo. Além disso, concluo que, a despeito de teorias conspiratórias que acusam a filha de Toor Pekai e Ziauddin Yousafzai de estar a serviço do Ocidente e contra sua cultura, o jornalismo subjetivo de Carranca foi determinante para evidenciar que ela continua viva nas memórias das meninas de sua terra natal. Ao lançar mão de elementos da ficção, sem abrir mão do compromisso com a verdade, a jornalista ressignifica sua produção jornalística, bem como humaniza a protagonista de sua narrativa e, consequentemente, aproxima-a do leitor. No meu percurso de escrita, apresento o país em que Malala nasceu, a fim de entendermos a complexidade existente em uma sociedade onde a religião dita os costumes. Portanto, ao se fazer interpretações equivocadas do Alcorão, a mulher é subjugada. Demonstro como a violência praticada por grupos fundamentalistas, como o Talibã, só fez piorar a repressão contra o sujeito feminino. Reflito acerca da velha arrogância do Ocidente em relação ao Oriente e que é responsável pela imagem que construímos dos muçulmanos. Apresento o feminismo islâmico, com o qual acredito que a ativista se identifica. Discuto a respeito da importância da escrita de si como forma de se fazer existir publicamente. E exponho também os esforços de estudiosos na discussão a respeito da memória. Como referencial teórico, evoco nomes como Edward W. Said, Pierre Bourdieu, Maurice Halbwachs, Jacques Le Goff, Erving Goffman, Gayatri Chakravorty Spivak, Homi K. Bhabha, Silviano Santiago, Antonio Candido, Valdecila Cruz Lima, Margareth Rago, Fabiana Moraes, Eliane Brum, dentre outros. |
Abstract: | En esta disertación, trazo un estudio de Malala Yousafzai como un personaje de empoderamiento femenino, construido deliberadamente en su autobiografía —Yo soy Malala (2013) — y en el libroreportaje infantojuvenil — Malala, la niña que quería ir a la escuela (2015) —, de Adriana Carranca. Mi investigación revela que esta mujer pakistaní,musulmana y no blanca ha tenido que desafiar la subalternidad para convertirse en un influyente personaje mundial. Además, concluyo que, a pesar de las teorías conspirativas que acusan a la hija de Toor Pekai y Ziauddin Yousafzai de estar al servicio de Occidente y en contra de su cultura, el periodismo subjetivo de Carranca fue decisivo para demostrar que Malala permanece viva en la memoria de las niñas de su tierra natal. Haciendo uso de elementos de ficción, sin renunciar al compromiso con la verdad, la periodista replantea su producción periodística, asimismo, humaniza a la protagonista de su narrativa y, en consecuencia, la aproxima al lector. En mi proceso de escritura, presento el país donde nació Malala, para entender la complejidad que existe en una sociedad donde un entendimiento dela religión dicta las costumbres; por ejemplo, las malas interpretaciones del Corán que llevan a la subyugación de las mujeres. Demuestro cómo la violencia practicada por los grupos fundamentalistas, como los Talibanes, solo agudizó la represión contra el sujeto femenino. Reflexiono sobre la vieja arrogancia de Occidente en relación con Oriente y cómo el primero es responsable por la imagen que construimos de los musulmanes. Presento el feminismo islámico, con el cual la activista se identifica, así lo creo. Hablo de la importancia de la escritura del yo como una forma de hacerse existir públicamente. Y también expongo los esfuerzos de los estudiosos en la discusión sobre la memoria. Como referente teórico, evoco nombres como Edward W. Said, Pierre Bourdieu, Maurice Halbwachs, Jacques Le Goff, Erving Goffman, Gayatri Chakravorty Spivak, Homi K. Bhabha, Silviano Santiago, Antonio Candido, Valdecila Cruz Lima, Margareth Rago, Fabiana Moraes, Eliane Brum, entre otros. |
Palavras-chave: | Malala Jornalismo literário Memória coletiva Gênero Feminismo Malala Periodismo literario Memoria colectiva Género Feminismo |
CNPq: | CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) |
Sigla da Instituição: | UFJF |
Departamento: | Faculdade de Letras |
Programa: | Programa de Pós-graduação em Letras: Estudos Literários |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil |
Licenças Creative Commons: | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
URI: | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/15845 |
Data do documento: | 28-Mar-2023 |
Aparece nas coleções: | Mestrado em Letras - Estudos Literários (Dissertações) |
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