https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/15619
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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laracasarimleite.pdf | 1.37 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Tipo: | Dissertação |
Título: | “Eu não acho o meu corpo feio, mas eu acho que falta”: os discursos de beleza e o cotidiano de meninas estudantes dentro e fora do ambiente escolar |
Autor(es): | Leite, Lara Casarim |
Primeiro Orientador: | Ferrari, Anderson |
Co-orientador: | Bastos, Felipe |
Membro da banca: | Castro, Roney Polato de |
Membro da banca: | Santos, Sandro Prado |
Membro da banca: | Oliveira, Danilo Araujo de |
Resumo: | A dissertação que se apresenta a seguir reflete caminhos percorridos por mim a partir dos encontros que tive com quatro meninas estudantes do Colégio de Aplicação João XXIII. Trago enquanto questão de pesquisa os discursos de beleza como um ponto de discussão entre as meninas. Busco entender, nas narrativas das meninas, como esses discursos de beleza as envolvem e como elas lidam com os efeitos discursivos que as rodeiam dentro e fora do ambiente escolar. Além disso, busco desenvolver em suas narrativas como o ambiente escolar e a educação brasileira podem estar envolvidos na potencialização desses discursos. Esses caminhos surgem a partir de incômodos com os controles e os processos de subjetivação que têm efeitos nas meninas. Compreendo que a beleza passa a ser resultado de práticas discursivas e não-discursivas, e percebo isso nas narrativas desenvolvidas por elas. Percebo também que a noção de conquista da beleza é algo consumido pelas meninas que entrevistei, e demonstro como somos conduzidas ao consumo da beleza ao longo dos capítulos. Perceber a presença dos corpos em meio aos diferentes processos educativos dos indivíduos aciona a atuação como estruturadores de aprendizagens, além de nos permitir questionar sobre como vamos construindo nossos saberes sem a atuação direta dos nossos corpos nesses processos. Por conta disso, desenvolvo uma discussão sobre resistência, de maneira que, ao olharmos por uma perspectiva em que não há formas de fugir desse processo de subjetivação e domínio dos corpos e dos discursos de beleza, e pensando que todas nós seremos e somos capturadas por essas formas de poder, há sim a possibilidade de seguirmos outros caminhos. Defendo como a instituição escolar pode ser desenvolvida e vista enquanto forma de resistência, e acredito que os saberes escolares circulantes possam atuar como formas de resistência nesses espaços – e fora deles. |
Abstract: | The dissertation presented below reflects paths that I have taken since the encounters I had with four female students at Colégio de Aplicação João XXIII. I bring as a research question the discourses of beauty as a point of discussion among female students. I seek to understand, in the girls' narratives, how these beauty discourses involve them and how they deal with the discursive effects that surround them inside and outside the school environment. In addition, I seek to develop in their narratives how the school environment and brazilian education can be involved in enhancing these discourses. These paths arise from discomfort with the controls and processes of subjectivation that have an effect on girls. I understand that beauty becomes the result of discursive and non-discursive practices, and I see this in the narratives developed by the girls. I also realize that the notion of achieving beauty is something consumed by the girls I interviewed, and I demonstrate how we are led to the consumption of beauty throughout the chapters. Perceiving the presence of bodies in the midst of the different educational processes of individuals triggers the action as learning structurers, in addition to allowing us to question how we build our knowledge without the direct action of our bodies in these processes. Because of this, I develop a discussion about resistance, so that, when looking at a perspective in which there are no ways to escape this process of subjectivation and domination of bodies and discourses of beauty, and thinking that all of us will be and are captured by these forms of power, there is indeed the possibility of following other paths. I defend how the school institution can be developed and seen as a form of resistance, and I believe that current school knowledge can act as forms of resistance in these spaces – and outside them. |
Palavras-chave: | Discurso Beleza Gênero Subjetivação Experiência Discourse Beauty Gender Subjectivation Experience |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) |
Sigla da Instituição: | UFJF |
Departamento: | Faculdade de Educação |
Programa: | Programa de Pós-graduação em Educação |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil |
Licenças Creative Commons: | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
URI: | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/15619 |
Data do documento: | 25-Abr-2023 |
Aparece nas coleções: | Mestrado em Educação (Dissertações) |
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