https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/15210
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
sabrinamunckdonascimento.pdf | 11.96 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Tipo: | Dissertação |
Título: | “Professora, por que você demorou tanto?” Vivências pelo mundo borrado da Covid-19 |
Autor(es): | Nascimento, Sabrina Munck do |
Primeiro Orientador: | Lopes, Jader Janer Moreira |
Membro da banca: | Souza, Maria Zélia Maia de |
Membro da banca: | Vanegas, Catalina Trujillo |
Membro da banca: | Costa, Bruno Muniz Figueiredo |
Resumo: | A alteração de cotidiano, devido à pandemia do Coronavírus 2020/21, trouxe a oportunidade de se olhar a espacialidade escolar por outras orientações. Possibilitando os fazeres intrínsecos no correlatar das reflexões. Jeitos delicados possibilitaram a não-hierarquização do conhecimento, mas a possibilidade de relacionar teoria e prática em uma escrita sui generis, a partir de uma autobiografia que, por si só, já é ímpar. Vivências peculiares de uma escola da rede municipal de Juiz de Fora/MG que, em terreno inabitual de passagem da Covid-19 pela cidade, faz o excepcional para construir o cognitivo a partir de diálogos democráticos e interdisciplinares com os sujeitos envolvidos. A pesquisa é uma escritura do vivido, desse ato consciente e prudente. Responsável. Cumpridor e muito criterioso dos professores frente à escola pública em meio à situação de calamidade sanitária. Desta escrita etérea, que correlaciona fatos anteriores e experiências atuais e pessoais que vão se entrelaçando, sem seguir ordem cronológica de apresentação às atividades remotas, ganha forma de texto o diálogo entre vivências e pensamentos no passar do vírus pela cidade. A Covid-19 assolou e temorizou. Alterou o cotidiano e aquilo que nos era ordinário. Mudou não somente uma vida, mas a de todo um planeta. Trouxe a tecnologia para dentro das escolas. O texto traz o narrar estando no texto. Vivenciei o passar do novo Coronavírus pela cidade sendo professora numa instituição pública. O caminho escolhido foi expor sabores e dissabores, encontros e desconfortos de um processo que transita entre escrever e lecionar por entre escombros. Proponho percorrer cascalhos na tentativa de garimpar a poética da resistência e da resiliência escolar. Esboço de vida e escrita misturam-se nas referências, registros e memórias inventadas e inventariadas nesse transcurso. Convido o leitor a habitar pelas pequenas histórias e as minúsculas geografias que decorrem a superfície dessa escola que se espacializou pelo virtual. Em suma, é um chamamento para o "transver" e cada capítulo é assim nomeado. Convoca a inspiração de pensar o mundo a ser visto com olhos inventivos abotoados de memória e imaginação. Belezuras que provocam giros por outros ângulos a serem vistos por mais vezes, a fim de instigar a expansão a partir de possibilidades mil. Sendo convite ao mergulho por entre singularidades e coletividades. A banharem-se em vivências pelos arquivos da escola e, a saber-se estar, diante de fonte histórica desse tempo de escola remota. Encontramos práticas e reuniões pedagógicas, devolutivas e histórias das crianças, tudo devidamente registrado e posto no texto através da narrativa. Deste ponto, olhar para si e olhar para o mundo. Anunciando nossa singularidade e presença. Descobrindo e descortinando a vida destes fazeres recuados da escola que se abre em outras fronteiras com regalo. Efetivo de práticas criativas cheias de veemências suaves. |
Abstract: | The change in daily life due to the Coronavirus 2020/21 pandemic brought the opportunity to look at school spatiality through other guidelines. Enabling the intrinsic actions in the correlate of reflections. Delicate ways made it possible not to hierarchize knowledge, but to relate theory and practice in a sui generis writing, from an autobiography that in itself is already unique. By telling part of the peculiar experiences of a school in the municipal network of Juiz de Fora / MG, which in an unusual terrain of Covid-19's passage through the city, does the exceptional to build the cognitive from democratic and interdisciplinary dialogues with the subjects involved. . Research is a writing of the lived experience of this conscious act. Prudent. Responsible. Abiding and very discerning of the teachers in front of the public school in the midst of the sanitary calamity situation. From this ethereal writing that correlates previous facts and current and personal experiences that are intertwined, without following a chronological order of presentation, the remote activities appear in the text in order to dialogue with life in the face of the experiences and thoughts of the virus passing through the city. Covid-19 ravaged and feared. It changed everyday life and what was ordinary for us. It changed not just one life, but the entire planet. It brought technology into schools. The text brings the narrating being in the text. I experienced the passing of the new Coronavirus through the city as a teacher in a public institution. The path chosen was to expose the astonishments, encounters and discomforts of a process that transits between writing and teaching among rubble. I propose to go through gravel in an attempt to mine the poetics of resistance and school resilience. Sketch of life and writing mix the references, records and memories invented and inventoried in this course. I invite the reader to inhabit these small stories and the tiny geographies that run the surface of this school that has specialized in the virtual. In short, it's a call to "transver" and each chapter is so named. It summons the inspiration of thinking the world to be seen with inventive eyes buttoned by memory and imagination. Beauties that provoke spins from other angles, to be seen more often in order to instigate expansion from a thousand possibilities. Being an invitation to dive between singularities and collectivities. To bathe in experiences through the school archives and, knowing how to be, in front of a historical source of that time of remote school. We found pedagogical practices and meetings, feedback and children's stories, all duly recorded and put in the text through the narrative. From this point, look at yourself and look at the world. Announcing our uniqueness and presence. Discovering and unveiling the life of these actions set back from the school that opens up on other frontiers with a treat. Effective of creative practices full of soft vehemences. |
Palavras-chave: | Vivências Covid-19 Educação remota Autobiografia Narrativa Experiences Remote education Autobiography Narrative |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) |
Sigla da Instituição: | UFJF |
Departamento: | Faculdade de Educação |
Programa: | Programa de Pós-graduação em Educação |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil |
Licenças Creative Commons: | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
URI: | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/15210 |
Data do documento: | 7-Dez-2023 |
Aparece nas coleções: | Mestrado em Educação (Dissertações) |
Este item está licenciado sob uma Licença Creative Commons