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dc.contributor.advisor1Simanke, Richard Theisen-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5431145327759147pt_BR
dc.contributor.referee1Justi, Francis Ricardo dos Reis-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8316670280774812pt_BR
dc.contributor.referee2Banzato, Cláudio Eduardo Muller-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/6506971959312807pt_BR
dc.contributor.referee3Prata, Tarik de Athayde-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/6728892239487001pt_BR
dc.contributor.referee4Araújo, Luis Fernando Silva Castro de-
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.br/0043603016656121pt_BR
dc.creatorMariano, Rondineli Bezerra-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/7702762313280318pt_BR
dc.date.accessioned2022-05-13T11:39:30Z-
dc.date.available2022-05-13-
dc.date.available2022-05-13T11:39:30Z-
dc.date.issued2022-03-09-
dc.identifier.doihttps://doi.org/10.34019/ufjf/te/2022/00009-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/14086-
dc.description.abstractPsychiatry qua medical science faces since its early beginnings a number of questions when it tries to delineate a medical object at the level of mental phenomena. These problems arise from the very ambiguity of the concept of mental illness. Throughout its history the main theories have belonged to two antagonistic perspectives. On one side, psychogenetic perspectives that seek the genesis of psychopathologies inside the internal dynamics of the mind. On the other side, biological perspectives that seek in pathological changes of the functioning of the human body, mainly in the brain, the pathogenesis triggering psychiatric symptoms. In the last two decades of 20th century, the biological perspective has become dominant in the context of psychiatric ideas and practices. However, this psychiatry has neglected psychological investigation and elaboration of psychological theories integrated to biological theories of psychiatric symptoms. It is in this context that in the early 1990s cognitive neuropsychiatry became institutionalized by proposing the formulation of cognitive models of symptom formation as an indispensable stage to find the neural structures that realize cognitive functions. From the discussion on the mechanistic model of explanation current in the life sciences, the neurosciences and the cognitive sciences, the problem and the strategies of explanation of psychopathological phenomena is addressed. The original project of cognitive neuropsychiatry, which sustains the autonomy of cognitive models regarding the knowledge of brain functioning, is contraposed to the proposition of integration between psychiatry and cognitive neuroscience. It is defended that this “neurocognitive psychiatry” has a greater potential to solve the theoretical obstacles that challenge psychiatry. It allows an integration between neuroscience and cognitive theories including in its scope data about the phenomenology of psychiatric symptoms. Nonetheless, this psychiatry faces some difficulties to elaborate multilevel mechanistic explanations of certain psychiatric symptoms due to the nonmodular nature of some cognitive systems involved in its formation. Finally, we highlight that this new biological perspective is still a research program to be accomplished. Although it looks promising in the explanation of some symptoms, like delusional phenomena, it still has not proven its theoretical and empirical solidity regarding the explanation of other central psychopathological phenomena.pt_BR
dc.description.resumoA psiquiatria enquanto ciência médica enfrenta desde sua constituição uma série de desafios ao tentar delimitar seu objeto sob o plano dos fenômenos mentais. Estes problemas derivam da própria ambiguidade da noção de doença mental. Ao longo da sua história, as principais teorias se dividiram, basicamente, entre duas perspectivas antagônicas. De um lado, as perspectivas psicogenéticas que procuram a gênese das psicopatologias na dinâmica interna do mental. De outro, as perspectivas organicistas ou biológicas que procuram nas alterações patológicos do funcionamento do organismo, principalmente do cérebro, a patogênese que desencadeia os sintomas psiquiátricos. Nas últimas décadas do século XX, a perspectiva biológica tornou-se dominante no contexto das ideias e da prática psiquiátrica. No entanto, esta psiquiatria negligenciava a investigação psicológica e a formulação de teorias psicológicas integradas às teorias biológicas dos sintomas psiquiátricos. É neste contexto que no início da década de 1990 se institucionaliza a neuropsiquiatria cognitiva propondo formular modelos cognitivos da formação dos sintomas psiquiátricos como etapa indispensável para encontrar as estruturas neurais que implementam as funções cognitivas. A partir da discussão sobre o modelo de explicação mecanicista corrente nas ciências da vida, nas neurociências e nas ciências cognitivas, é abordado o problema e as estratégias de explicação dos fenômenos psicopatológicos. É contraposto o projeto original da neuropsiquiatria cognitiva, que defende a autonomia dos modelos cognitivos em relação ao conhecimento do funcionamento do cérebro, à proposta de integração entre a psiquiatria e neurociência cognitiva. Defende-se que essa “psiquiatria neurocognitiva” tem maior potencial para resolver os impasses teóricos que confrontam a psiquiatria. Ela possibilita uma integração entre a neurociência e as teorias cognitivas incluindo em seu escopo dados sobre a fenomenologia dos sintomas psiquiátricos. No entanto, essa psiquiatria enfrenta alguns desafios para formular explicações mecanísticas multiníves de certos sintomas psiquiátricos devido à natureza não modular de alguns sistemas cognitivos implicados na sua formação. Por fim, ressaltamos que essa nova perspectiva biológica ainda é um programa de pesquisa a ser realizado. Apesar de se mostrar promissora na explicação de alguns sintomas, como os fenômenos delirantes, ainda não provou sua robustez teórica e empírica em relação à explicação de outros fenômenos psicopatológicos centrais.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentICH – Instituto de Ciências Humanaspt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Psicologiapt_BR
dc.publisher.initialsUFJFpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectNeuropsiquiatria cognitivapt_BR
dc.subjectPsiquiatria biológicapt_BR
dc.subjectExplicação mecanicistapt_BR
dc.subjectNeurociência cognitivapt_BR
dc.subjectCognitive neuropsychiatrypt_BR
dc.subjectBiological psychiatrypt_BR
dc.subjectMechanistic explanationpt_BR
dc.subjectCognitive neurosciencept_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIApt_BR
dc.titleO problema da explicação dos transtornos mentais na neuropsiquiatria cognitivapt_BR
dc.typeTesept_BR
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