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dc.contributor.advisor1Rocha, Enilce do Carmo Albergaria-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6909251671987785pt_BR
dc.contributor.referee1Thomaz, Fernanda do Nascimento-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1021841535569446pt_BR
dc.contributor.referee2Perucchi, Juliana-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/9564862150352141pt_BR
dc.contributor.referee3Jesus, Jaqueline Gomes de-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/0121194567584126pt_BR
dc.contributor.referee4Torres, Maximiliano Gomes-
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.br/3439672224495222pt_BR
dc.creatorOliveira, Francine Natasha Alves de-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/9934087156430630pt_BR
dc.date.accessioned2021-04-15T12:38:05Z-
dc.date.available2021-04-15-
dc.date.available2021-04-15T12:38:05Z-
dc.date.issued2020-12-04-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/12603-
dc.description.abstractThis research investigates the representations of travestis, transexual, and transgender women in Brazilian contemporary literature, in order to understand how these individuals have been currently presented and which silences and/or flaws still are present in the way these subjects are constituted as characters. We have selected five works that have, in common, the transfeminine protagonism, as well as memory, aiming to analyze how trans subjectivity is constructed in each one and how the narratives are influenced by the author’s social position (DALCASTAGNÈ, 2012): A Princesa (1995), the biography of the transsexual woman Fernanda Farias de Albuquerque, co-written by Maurizio Jannelli while both of them were prisoners in Italy; Do fundo do poço se vê a lua (2010), fictional novel by Joca Reiners Terron, which presents, as a protagonist, the transsexual narrator Cleópatra; Luís Antônio-Gabriela (2012), a book elaborated from a documentary-show by Nelson Baskerville, in which he presents his autobiography pervaded by his older sister’s biography, the travesti Gabriela; O nascimento de Joicy (2015), a journalistic report by Fabiana Moraes, a writer from Pernambuco who followed the experience of Joicy during her genital reassignment surgery by Brazilian public health system, as well as her healing process; and E se eu fosse puta (2016), an autobiographical work that gathers the histories of the travesti Amara Moira about when she worked as a prostitute, released in a second edition with the title E se eu fosse pura (2018). By using theorizations about identity (HALL, 2006; 2012), gender performativity (BUTLER, 2010), and regarding medical dispositives that have emerged and developed aiming to exercise control over human bodies (FOUCAULT, 1988; 2016), we look for explaining how travesti and transgender identities were coined as pathologies and are still considered as such. Going through elements from the history of Brazil, from the condemnation of “transvestism”, and of criminology as an instrument used to associate effeminate homosexuals to perversion, we intend to expose how society have always framed deviant subjects under the sign of stigma. Later, starting from the groups that have organized themselves since the 1980s, in order to fight against the HIV/aids epidemic and to protect themselves from police violence, we describe how the travesti identity has evolved so that these people could become agents of their own battle. We elaborate the notion of transectionality, looking for further applying the crisscrossing of oppressions besides intersectionality. We understand, through this research, that the transfemale voice still is little present in Brazilian literature of wide distribution, mainly regarding trans authors.pt_BR
dc.description.resumoEsta pesquisa investiga as representações de mulheres transexuais, transgêneras e travestis na literatura brasileira contemporânea, a fim de compreender como esses indivíduos têm sido apresentados atualmente e quais silêncios e/ou falhas ainda estão presentes no modo como esses sujeitos são constituídos enquanto personagens. Selecionamos cinco obras que têm em comum o protagonismo transfeminino e a memória, visando analisar como a subjetividade trans é construída em cada uma e como as narrativas sofrem a influência da posição social dos autores (DALCASTAGNÈ, 2012): A Princesa (1995), biografia da transexual Fernanda Farias de Albuquerque, escrita em parceria com Maurizio Jannelli no período em que ambos estiveram presos na Itália; Do fundo do poço se vê a lua (2010), romance ficcional de Joca Reiners Terron que traz como protagonista a narradora transexual Cleópatra; Luís Antônio-Gabriela (2012), livro elaborado a partir de documentário-espetáculo por Nelson Baskerville, em que apresenta sua autobiografia perpassada pela história de sua irmã mais velha, a travesti Gabriela; O nascimento de Joicy (2015), uma reportagem de Fabiana Moraes, jornalista pernambucana que acompanhou a experiência de Joicy no período em que passou pela cirurgia de redesignação genital pelo Sistema Único de Saúde, bem como o processo de recuperação; e E se eu fosse puta (2016), obra autobiográfica que reúne as histórias da travesti Amara Moira sobre o período em que se prostituiu, reeditada com o título de E se eu fosse pura (2018). Utilizando de teorizações acerca de identidade (HALL, 2006; 2012), performatividade de gênero (BUTLER, 2010) e sobre os dispositivos médicos que surgiram e se desenvolveram a fim de exercer o controle sobre os corpos (FOUCAULT, 1988; 2016), procuramos explicar como a travestilidade e a transgeneridade foram cunhadas como patologias, sendo vistas até os dias atuais como tal. Passando por elementos da história do Brasil, desde a condenação às práticas do “travestismo” e da criminologia como instrumento para associar homossexuais afeminados à perversão, buscamos expor como a sociedade sempre enquandrou indivíduos desviantes por meio do estigma. Posteriormente, partindo dos grupos que se organizaram a partir da década de 1980 para lutar contra a epidemia de HIV/aids e se proteger da violência policial, descrevemos como a identidade travesti evoluiu para que estas pessoas se tornassem agentes de sua própria luta. Elaborando a noção de transeccionalidade, procuramos trabalhar os entrecruzamentos de opressões para além da interseccionalidade. Entedemos, por meio desta pesquisa, que a voz transfeminina ainda está pouco presente na literatura brasileira de ampla distribuição, principalmente no que concerne à autoria trans.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Letraspt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Letras: Estudos Literáriospt_BR
dc.publisher.initialsUFJFpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectTransfeminilidadespt_BR
dc.subjectTranseccionalidadept_BR
dc.subjectTravestis e transexuaispt_BR
dc.subjectTransmemóriapt_BR
dc.subjectIdentidades transgêneraspt_BR
dc.subjectTransfemininitiespt_BR
dc.subjectTransectionalitypt_BR
dc.subjectTravestis and transsexualspt_BR
dc.subjectTransmemorypt_BR
dc.subjectTransgender identitiespt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRASpt_BR
dc.titleTransfeminilidades na literatura brasileira contemporâneapt_BR
dc.typeTesept_BR
Appears in Collections:Doutorado em Letras - Estudos Literários (Teses)



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