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dc.contributor.advisor1Leite, Isabel Cristina Gonçalves-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8328018850582279pt_BR
dc.contributor.advisor-co1Nogueira, Mário Círio-
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7976748210753943pt_BR
dc.contributor.referee1Bastos, Rita Maria Rodrigues-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1686670037702126pt_BR
dc.contributor.referee2Magalhães, Maria da Consolação-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/6814007968198302pt_BR
dc.creatorPerciney, Patrick-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/9742997661859370pt_BR
dc.date.accessioned2021-03-04T13:12:51Z-
dc.date.available2021-03-04-
dc.date.available2021-03-04T13:12:51Z-
dc.date.issued2021-01-29-
dc.identifier.doihttps://doi.org/10.34019/ufjf/di/2021/00006pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/12398-
dc.description.abstractPelvic inflammatory disease (PID) is an inflammatory process that affects structures of the upper genital tract such as: uterus, uterine tubes, ovaries and attached structures, causing endometritis, salpingitis, oophoritis, ovarian tube abscess, and peritonitis. This group of diseases affects women all over the world, bringing serious consequences for health, treatment costs and hospitalization.PID is considered one of the main causes of tubal infertility and a risk factor for ectopic pregnancy. PID infection is usually a consequence of Chlamydia trachomatis and Neisseria gonorrhoeae infection. The main risk factors are: multiple sexual partners, previous history of PID, pre-existing sexually transmitted infections (STI), immunosuppression or endometriosis. Thus, considering that in Brazil the gateway to the health system is primary care, the characteristics of PID classify it as a condition sensitive to this level of care. The objective of this study was to analyze the temporal trend of hospitalizations for pelvic inflammatory disease in women in Brazil and large regions. It was a longitudinal ecological study that covered women aged 10 years and older who were admitted to the Hospital Information System -SIH/SUS in Brazil from 2000 to 2019. At first, the Excel program was used to compute the standardized hospitalization rates. In a second moment the statistical program Joinpoint was used to estimate the segmented regression models. This regression model allowed to estimate the average annual variation for the period of the study and the points (years) of modification of the trend. The highest rates were recorded in the North and Northeast regions. The results found showed a general trend of decreasing hospitalizations in almost all age groups and in all regions. The 10 to 19 years old age group was the only one that presented a significant increase in the Southeast regions in the period of 2008 to 2019 and in the Northeast region in the period of 2014 to 2019. The analysis of the joinpoint models shows that the rate of hospitalization for PID in Brazil as a whole had an average reduction of 5.2% per year during the period from 2000 to 2019. The Midwest region had the highest average annual reduction (8 ,1%), followed by the Northeast (5,7%), Southeast (5,0%), North (4,6%) and South (4,3%) regions. The age groups with the greatest reduction in the period were 60 to 69 years in Brazil, the Northeast and the Southeast, 50 to 59 years in the North, 80 years and over in the South and 20 to 29 years in the Midwest. The reduction in hospitalization for PID is probably linked to increased access to primary care in the period studied. We also emphasize the need to expand public policies aimed at women's health, especially in the 10-19 age group. In this context, it is also included the creation of prevention and awareness programs regarding PID, as well as the consequences of risk behavior for STI.pt_BR
dc.description.resumoA doença inflamatória pélvica (DIP) é um processo inflamatório que afeta as estruturas do trato genital superior tais como: útero, tubas uterinas, ovários e estruturas anexas, provocando endometrite, salpingite, ooforite, abscesso do tubo ovárico, e peritonite. Tal grupo de doenças atinge as mulheres em todo o mundo, trazendo sérias consequências para a saúde, gastos com tratamentos e hospitalizações. A DIP é considerada uma das principais causas de infertilidade tubal e fator de risco para a gravidez ectópica. A DIP geralmente é consequência de infecção por Chlamydia trachomatis e Neisseria gonorrhoeae. Os principais fatores de risco são: múltiplos parceiros sexuais, história prévia de DIP e infecções sexualmente transmissíveis (IST), imunossupressão e endometriose. Considerando que no Brasil a porta de entrada para o sistema de saúde é a atenção primária, as características da DIP se enquadram como uma condição sensível a esse nível de atenção. Assim, o objetivo deste estudo foi analisar a tendência temporal das internações hospitalares por doença inflamatória pélvica em mulheres no Brasil e nas grandes regiões. Estudo ecológico longitudinal, cujo público alvo foi mulheres com idade de 10 anos e mais que tiveram internação hospitalar registrada no Sistema de Informações Hospitalares do SUS–SIH/SUS no Brasil no período de 2000 a 2019. Utilizou-se o programa Excel para computar as taxas de internações padronizadas. Num segundo momento, o programa estatístico Joinpoint foi utilizado para estimar os modelos de regressão segmentada. Este modelo de regressão permitiu estimar a variação anual média para o período do estudo e os pontos (anos) de modificação da tendência. As maiores taxas foram registradas na região Norte e Nordeste. Os resultados encontrados denotaram tendência geral de queda das internações em quase todas as faixas etárias e em todas as regiões. A faixa etária de 10 a 19 anos foi a única que apresentou aumento significativo nas regiões Sudeste no período de 2008 a 2019 e na região Nordeste no período de 2014 a 2019. A análise dos modelos joinpoint denota que a taxa de internação por DIP no Brasil como um todo teve uma redução média de 5,2% ao ano durante o período de 2000 a 2019. A região Centro-Oeste teve a maior redução média anual (8,1%), seguida das regiões Nordeste (5,7%), Sudeste (5,0%), Norte (4,6%) e Sul (4,3%). As faixas etárias com maior redução no período foram de 60 a 69 anos no Brasil, no Nordeste e no Sudeste, de 50 a 59 anos no Norte, de 80 anos e mais no Sul e de 20 a 29 anos no Centro-Oeste. A redução de internação por DIP provavelmente está atrelada ao aumento do acesso à atenção primária no período estudado. Destacamos também, a necessidade de ampliar as políticas públicas voltadas para a saúde da mulher, principalmente na faixa etária de 10 a 19 anos. Neste contexto insere-se também a criação de programas de prevenção e conscientização sobre a DIP, assim como as consequências de comportamento de risco para as IST.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Medicinapt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Saúde Coletivapt_BR
dc.publisher.initialsUFJFpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectDoença inflamatória pélvicapt_BR
dc.subjectEstudos de séries temporaispt_BR
dc.subjectHospitalizaçãopt_BR
dc.subjectPelvic inflammatory diseasept_BR
dc.subjectTime series studiespt_BR
dc.subjectHospitalizationpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVApt_BR
dc.titleTendência temporal das internações hospitalares por doença inflamatória pélvica no Brasil e grandes regiõespt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
Appears in Collections:Mestrado em Saúde Coletiva (Dissertações)



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